Paulo Alexandre «O pior da crise no sector da cerâmica pode já ter passado». É o que defende a Administração da Sociedade de Porcelanas de Alcobaça (SPAL). José António Paiva, presidente do conselho de administração da SPAL, não acredita, todavia, numa retoma como no passado, pois, segundo o empresário, o «mercado tinha de reduzir a sua capacidade de produção». O empresário afirma, ainda, que «já se começa a sentir alguma estabilidade comercial, o que permite à empresa olhar para o futuro com um optimismo moderado».
A sociedade de porcelanas, fundada em 1965, continua em processo de reestruturação que, no entanto, não deverá provocar uma redução significativa de trabalhadores, actualmente na ordem dos 399. A SPAL chegou a empregar 600 trabalhadores e a fabricar 14 milhões de peças por ano, destinando cerca de 70% da produção à exportação. A Sociedade de Porcelanas de Alcobaça não aderiu a nenhuma medida de apoio governamental, por não ser uma pequena ou média empresa, mas está, segundo a administração, a atravessar uma fase de estabilidade e com expectativas relativamente aos próximos meses pois, como adiantou José Paiva, já se começa a sentir alguma estabilidade nos mercados depois da avalancha de encerramentos que levou ao despedimento de centenas de pessoas.
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