Paulo AlexandreO vice-presidente do CDS-PP, Miguel Mattos Chaves, que esteve em Alcobaça para participar na Conferência “Re-Industrializar Portugal”, aconselhou os eleitores a fazerem um esforço de mudança em vez de passarem todo o tempo apenas a atribuir culpas pelo que corre mal aos políticos, lembrando que está nas suas mãos a «possibilidade de mudar o rumo às coisas de 4 em 4 anos».Sobre a re-industrialização, o secretário-geral adjunto da Comissão de Organização do Partido acusou os patrões de não valorizarem os funcionários, tratando-os como “máquinas” e não como pessoas.
«As baixas qualificações dos trabalhadores que são, muitas vezes, apontadas como as grandes responsáveis pelos fracos níveis de produção», não explicam tudo, disse Mattos Chaves que acha, antes, que o «problema também está na falta de visão dos empresários».O dirigente do CDS disse, nesse sentido, que é necessário dar formação aos empresários e gestores que «em muitos casos não têm uma visão a médio e longo prazo sobre os negócios», existindo «95% de negociantes e apenas 5 por cento de empresários com visão estratégica».Miguel Mattos Chaves acusou, por sua vez, o governo de ter responsabilidades na fuga de empresas e patentes que criam riqueza ao país para o estrangeiro. O Estado é, segundo este, ainda responsável por «não apoiar os empreendedores e os investimentos de risco, deixando perder oportunidades que em muitos casos são mais tarde agarradas por outros países, que ficarão com a riqueza produzida».
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