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“Estou disponível para continuar na Câmara de Alcobaça”

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O Região da Nazaré vai entrevistar, até às próximas eleições, todos os membros do executivo das Câmaras Municipais de Alcobaça e Nazaré.Já falámos com José Vinagre, da Câmara de Alcobaça e António Salvador, da Câmara Municipal da Nazaré. Para esta edição, entrevistámos Hermínio Rodrigues, vereador da Câmara Municipal de Alcobaça, responsável pelos pelouros do Ambiente, […]
“Estou disponível para continuar na Câmara de Alcobaça”

O Região da Nazaré vai entrevistar, até às próximas eleições, todos os membros do executivo das Câmaras Municipais de Alcobaça e Nazaré.Já falámos com José Vinagre, da Câmara de Alcobaça e António Salvador, da Câmara Municipal da Nazaré. Para esta edição, entrevistámos Hermínio Rodrigues, vereador da Câmara Municipal de Alcobaça, responsável pelos pelouros do Ambiente, Espaços Verdes e Serviços Urbanos, Obras Municipais e Defesa do Consumidor.Hermínio Rodrigues foi eleito como segundo elemento da lista do PSD e este é o seu terceiro mandato como vereador na Câmara de Alcobaça.Entrevista de Tânia RochaRegião da Nazaré – Qual o balanço que faz do seu mandato?Hermínio Rodrigues – Faço um balanço muito positivo, tanto a nível profissional como pessoal. Tem sido uma experiência óptima trabalhar na autarquia. Ao longo destes onze anos, assumi a responsabilidade de diferentes pelouros, que me permitiram trabalhar em prol do desenvolvimento do concelho. Têm sido anos muito ricos ao nível da instrução, e é isso que nos leva, a nós políticos, a executar, a estar próximos da população e acima de tudo, a ver que estamos a ajudar e a valorizar. Haver uma aproximação aos munícipes, com todo o apoio que lhes podemos dar, é uma grande riqueza, e é este o espírito e motivo que nos leva a exercer um cargo como este. Neste trabalho foi sempre privilegiada a tomada de decisões em equipa e o diálogo com os munícipes e com os presidentes de Junta de Freguesia. Só a troca de opiniões, a partilha de ideias e o apoio mútuo permitiu encontrar soluções para este desenvolvimento. Foi no terreno que tomei conhecimento da necessidade de valorizar determinadas acções.

R.N. – Quando fala em valorização está a referir-se a alguns projectos em concreto?H.R. – Este mandato foi o culminar de obras importantíssimas. Fizemos a requalificação urbana da cidade de Alcobaça, como por exemplo, a requalificação da zona envolvente ao Mosteiro e a confluência dos rios Alcôa e Baça. É também de salientar a requalificação de S. Martinho do Porto e a despoluição da Baía. Na Benedita já comprámos o terreno para a Área de Localização Empresarial e em Pataias construímos as Piscinas Municipais. Neste momento estamos também a recuperar a zona do Litoral Norte, como por exemplo, a zona envolvente da praia Paredes da Vitória. Não menos importantes são as obras realizadas nas sedes de freguesia e respectivos lugares.R.N. – Estas obras que referiu foram pensadas e executadas neste mandato ou já vêm de mandatos anteriores, mas só agora é que os resultados são visíveis?H.R. – São obras que já vinham de mandatos anteriores, mas que só agora foram ou estão a ser executadas. Não somos uma empresa privada, e como tal, há mais burocracia e menos disponibilidade financeira. A maior parte dessas obras foram lançadas no último mandato, mas que só agora foram financiadas. R.N. – Além das obras que referiu, o que mais fez que tivesse mudado o concelho de Alcobaça?H.R. – Na área ambiental tem sido muito gratificante trabalhar com as escolas do concelho, nos diferentes níveis de ensino, apresentando e promovendo projectos que visam modificar a educação cívica e ambiental dos nossos alunos. A prova do sucesso destes projectos tem sido o aumento gradual da recolha selectiva de resíduos. Também a dinamização de algumas acções de formação relacionadas com este tema, têm permitido reflectir sobre determinados problemas do concelho e dar a conhecer a riqueza local. Exemplo desse trabalho é o protocolo que a Câmara tem com a ADEPA, cujo objectivo é criar circuitos ambientais e culturais que permitam aos alunos do nosso concelho conhecer as nossas nascentes de água, situadas em Chiqueda, o Mosteiro de Alcobaça, a confluência entre os rios, o Mosteiro de Cós e o litoral. Outro marco importante a considerar foi a criação da Trevoeste, empresa que tem como objectivo a tratamento dos efluentes suinícolas.Temos também feito um grande trabalho a nível cultural e social. Colocámos Alcobaça, em termos de reconhecimento cultural, a nível nacional. Alcobaça era uma terra pacata e hoje está nos patamares mais elevados a nível cultural e desportivo. Isto é o resultado de 11 anos de trabalho, não é num dia de trabalho que se consegue este tipo de resultados. R.N. – Quais os pontos fortes e pontos fracos do seu desempenho? Como se avalia?H.R. – Penso que a avaliação deve ser feita pelos munícipes. Na minha perspectiva, este tem sido um trabalho gratificante, trabalhar em prol da comunidade alcobacense é sem dúvida o ponto forte. Temos visto a cidade e o concelho de Alcobaça a crescer. Foi uma política acertadíssima do nosso presidente, o Dr. Gonçalves Sapinho, em ver o concelho como um todo, e assumir que existem quatro grandes pólos de desenvolvimento, e ter-se investido em todo o concelho.Quanto aos pontos fracos, como deve calcular, a nossa vontade é de realizar sempre mais, mas face às restrições financeiras, nem sempre é possível concretizar tudo aquilo que ambicionamos. No entanto, penso que temos conseguido ultrapassar esses pontos e continuar no nosso caminho. Até agora foram 11 anos com obras em todo o concelho. Não há nenhum pólo que não tenha sido alvo de grandes investimentos públicos nos últimos anos.R.N. – Acha que a população está satisfeita com esses investimentos?H.R. – Creio que sim. Prova disso tem sido a nossa reeleição, pelo terceiro mandato consecutivo. Verificou-se também um aumento no número de votantes, que permitiu nas últimas eleições eleger mais um vereador. Podemos concluir que o concelho acredita no nosso projecto e esse resultado é o reflexo do trabalho que tem sido desenvolvido.R.N. – O que mais gostaria de fazer se tivesse oportunidade?H.R. – Dar continuidade a todos estes projectos, nomeadamente, ao nível da requalificação da cidade de Alcobaça, na zona envolvente ao Mercado Municipal e no Mercado em si. Também gostaria de criar uma zona desportiva; proceder à requalificação do litoral, com a criação dos campos de golfe; ver construído o Hospital Oeste-Norte no concelho; criar as zonas industriais da Benedita e de Pataias e requalificar, não só as sedes de freguesia do nosso concelho, mas também as praias e zonas envolventes. Além disto, gostaria de ver os Centros Escolares em funcionamento. Tudo indica que a construção dos Centros comece nos próximos meses. R.N. – Qual é a imagem que acha que a população tem de si como político?H.R. – Esforço-me ao máximo para atingir os objectivos a que nos propomos, mas cabe à população esse julgamento. Procuro ser uma pessoa comunicativa. Gosto de ouvir os munícipes, os presidentes de Junta e dar respostas às suas solicitações. Penso que a imagem que passo é a de uma pessoa simples e cordial nas relações.R.N. – O presidente Gonçalves Sapinho não se vai candidatar nas próximas eleições. Vai querer continuar como membro do executivo na Câmara Municipal?H.R. – Deixo essa matéria para discussão na Comissão Política, mas estou disponível para continuar na Câmara de Alcobaça e trabalhar em prol do concelho. R.N. – Estão a tomar algumas medidas para ultrapassar esta crise?H.R. – Sim. A Câmara Municipal está muito atenta. Não podemos ajudar directamente as empresas, pois não temos competência para as ajudar em termos financeiros, mas temos diminuído algumas tarifas. Já a nível social, a situação é muito preocupante, e estamos preparados para dar apoio a todas as famílias, não só as carenciadas, mas também e sobretudo, às desempregadas. Se tivermos de deixar de fazer uma obra para ajudar essas famílias, sou totalmente a favor na tomada dessa decisão.R.N. – Além de estarem atentos, já implementaram algumas medidas concretamente? H.R. – Sim. Temos o gabinete social a trabalhar atentamente, em diversas valências. Neste momento já criámos o cartão do idoso. No que concerne às empresas, baixámos as tarifas de licenciamento e de água.R.N. – Qual é o seu percurso político e profissional?H.R. – Estudei no Externato Dom Fuas Roupinho, na Nazaré, até ao 12º ano. Depois ingressei no curso de Informática de Gestão, na Universidade Autónoma de Lisboa, que ainda não terminei. Quando estava a tirar o curso interrompi para ir à tropa e nunca mais retomei, no entanto, espero terminá-lo em breve.Iniciei a minha vida política aos 27 anos, como vereador, a convite do actual presidente da Câmara de Alcobaça, Dr. Gonçalves Sapinho, sendo este o meu terceiro mandato na autarquia.Tenho 38 anos, sou natural de Pataias e resido nessa freguesia. Sou casado e pai três filhos, com 11 e 5 anos de idade. Apesar de jovem, tenho uma grande visão para o futuro e posso dizer que estes últimos 11 anos têm sido enriquecidos pela sabedoria, experiência e conhecimento, proporcionados por esta actividade profissional que me realiza pessoalmente.R.N. – Quer acrescentar mais alguma coisa? H.R. – Espero que haja união de todos para ultrapassarmos esta grave crise, que infelizmente, prevê-se arrastar-se. Hoje, o desemprego é uma calamidade no país, mas o povo português, se estiver unido, vai conseguir ultrapassar esta crise.É necessário manter as nossas exportações, inovar e inventar novas estratégias. Penso que o Estado deve intervir no sentido de dar mais apoio às pequenas e médias empresas, já que são elas que sustentam a nossa economia. Estes empresários estão desprotegidos de alguns direitos que por norma o empregado tem, nomeadamente o subsídio de desemprego. Neste sentido, penso que é urgente intervir para não agravar ainda mais a situação de algumas famílias.

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