Manuel Nobre é o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON)Carlos BarrosoManuel Nobre na primeira entrevista como presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) voltou a frisar que defende a construção de um novo Hospital nas Caldas da Rainha, numa altura em que está a organizar as três instituições que compõem esta nova organização da saúde, Caldas, Peniche e Alcobaça.“Nós deveremos ter a curto prazo uma definição sobre o novo hospital. Eu sou favorável ao novo hospital e vou lutar para que isso aconteça. Sou adepto de uma nova instituição, porque o Oeste Norte precisa. Espero que este passo na criação do CHON culmine na construção do edifício, porque há um compromisso do Governo e das autarquias. Espero que não demore muito tempo para bem da população. Estes três hospitais têm grandes limitações e entre a segunda fase de ampliação do Hospital das Caldas da Rainha e a construção de novo hospital que sirva as populações de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, eu sou adepto de um novo hospital”, afirmou Manuel Nobre.

O presidente do CHON nesta primeira entrevista depois de tomar posse confessou sentir-se “honrado pelo convite” que lhe foi dirigido, manifestando que aceitou “porque é um desafio que se tem uma vez na vida. Este é um desafio para fazer melhor, pela saúde das pessoas do Oeste Norte”.O trabalho até agora tem sido muito mais administrativo do que visível em termos de terreno o que torna pouco visível para o comum do cidadão ou utente das três unidades, Caldas, Peniche e Alcobaça.Mas Manuel Nobre revela que esta administração tem o cuidado de ouvir a população e os funcionários das três instituições antes de tomar qualquer decisão que influencie o normal funcionamento dos hospitais.“Eu sou favorável à união das três instituições e ultrapassados os primeiros tempos de alguma dificuldade e de alguma pequena turbulência, estou convencido, que vamos conseguir a integração destes três hospitais de uma maneira correcta e com benefícios para a população”, disse.“A criação do CHON tem de trazer benefícios em termos de saúde. É para isso que vamos trabalhar e aproveitarmos o que cada instituição tem de melhor e assim criar uma melhor unidade de saúde”, reforçou.O que a população pode esperar dos três hospitais “é a criação de melhores serviços. Vamos fazer reorganizações, vamos conjugar esforços dos recursos das instituições dos recursos humanos e vamos criar mais-valias para a saúde. Queremos passar a mensagem que somos uma mais-valia para a saúde porque somos uma unidade muito maior e com mais responsabilidade porque temos mais população e temos mais valências. Vamos reforçar determinadas valências e vamos dar mais condições no atendimento dos doentes e fortalecer determinadas especialidades”, apontou.Manuel Nobre revelou que estão a estudar “o que é melhor para cada uma das populações. É seguro que os hospitais existentes não percam valências, pelo contrário, nós queremos que as unidades sirvam o interesse comum do cidadão. Não vamos de momento acabar com valências nos hospitais. Vamos fazer ajustes e vamos ouvir as pessoas e vamos trabalhar em prol do doente. Nós queremos abrir novas especialidades e criar novos recursos para servir as populações”.“Estes passos têm de ser dados com calma porque queremos que os funcionários dêem a sua opinião assim como a população para sabermos quais os principais problemas”, concluiu.