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Abaixo-assinado exige abertura da crecheda Fundação Manuel Francisco Clérigo em Agosto

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Conselho de Administração delibera “ilegalmente” há dois anosPaulo AlexandreCerca de cem pais e encarregados de educação de crianças que frequentam os serviços da Fundação Francisco Clérigo em S. Martinho do Porto (Alcobaça) reclamam a abertura das valências de creche, jardim-de-infância e ATL durante o verão, época alta de trabalho naquela vila.A direcção da Fundação Manuel […]

Conselho de Administração delibera “ilegalmente” há dois anosPaulo AlexandreCerca de cem pais e encarregados de educação de crianças que frequentam os serviços da Fundação Francisco Clérigo em S. Martinho do Porto (Alcobaça) reclamam a abertura das valências de creche, jardim-de-infância e ATL durante o verão, época alta de trabalho naquela vila.A direcção da Fundação Manuel Francisco Clérigo decidiu encerrar as valências de creche, jardim-de-infância e ATL pelo segundo ano consecutivo durante o mês de Agosto para grande desagrado dos pais e encarregados de educação que ficam, assim, sem alternativa para deixar os filhos, em pleno mês da época balnear naquela vila.

A direcção da Fundação Manuel Francisco Clérigo decidiu encerrar as valências de creche, jardim-de-infância e ATL pelo segundo ano consecutivo durante o mês de Agosto para grande desagrado dos pais e encarregados de educação que ficam, assim, sem alternativa para deixar os filhos, em pleno mês da época balnear naquela vila.

Apesar do encerramento durante um mês, os pais são obrigados a pagar 20% do valor da mensalidade para assegurar vaga em Setembro, na reabertura do ano lectivo.

A decisão de encerrar os serviços durante o mês de Agosto foi tomada pelo Conselho de Administração que exerce funções ilegalmente há dois anos. Constituído por cinco elementos, dois nomeados pelo Governo Civil, dois pela Câmara Municipal e um pela Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto, o Conselho de Administração já deveria ter sido renomeado há dois anos, estando, segundo alguns pais e encarregados de educação, «todas as decisões a serem tomadas pelo presidente», Albino Oliveira, um engenheiro reformado da Marinha, em funções desde 2004 num mandato que duraria apenas três anos.Segundo fontes contactadas pelo Região da Nazaré, Albino Oliveira estará na disposição de continuar no cargo enquanto tiver a confiança do Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, embora não tenha sido possível confirmar esta posição até ao fecho desta edição. Antunes Pereira, presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto, admite «ter uma palavra a dizer sobre o modo como está a ser gerida a Fundação», por também nomear um elemento para o Conselho de Administração, mas admite ter «pouco peso na decisão final» pois há outros organismos com maior responsabilidade sobre o que está a acontecer.O autarca tem conhecimento do abaixo-assinado e concorda com o que láestá escrito, aguardando, neste momento, a resposta da Fundação Manuel Francisco Clérigo, da Câmara Municipal de Alcobaça, da Segurança Social e do Governo Civil, a quem encaminhou o documento já a 18 de Novembro de 2008.Entretanto, um grupo de populares, que se intitula Amigos de S. Martinho do Porto, e que classifica a Fundação como «uma instituição chave da terra», acusa o presidente e a directora técnica, que gerem actualmente a Fundação, de agirem como se «fossem donos legítimos» da Instituição «passando por cima dos interesses da Freguesia».

Numa nota enviada às redacções, os Amigos de S. Martinho do Porto, afirmam ainda que os «funcionários daquela instituição trabalham sob ameaças, inclusivamente não quiseram assinar o abaixo-assinado (aqueles que têm filhos na instituição), porque sofrem represálias», nomeadamente «ameaça de despedimento por justa causa».

A contestação e acusações ao Conselho de Administração da Fundação já não são novas. Em meados de 2006, a administração, já a funcionar apenas com Albino Oliveira, nomeado pela Câmara Municipal de Alcobaça, é acusado de cortar no apoio aos pobres, contrariando a vontade do fundador, Manuel Francisco Clérigo. Em causa, nessa altura, estavam,nomeadamente, as mensalidades cobradas aos utentes da Instituição ou a comparticipação nalgumas despesas médicas.Não foi possível o contacto em tempo útil para o fecho desta edição com o presidente do conselho de administração da Fundação, Albino Oliveira, para que se pudesse pronunciar sobre esta nova polémica.

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