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Mário SousinhaEntrámos em 2009, um ano em que iremos ter pela frente três actos eleitorais: Parlamento Europeu, Legislativas e Autárquicas.Vai ser um ano essencialmente político, sobretudo para aqueles, como o Sr. Primeiro-Ministro, que estão mais preocupados com o calendário eleitoral, quando deveriam centralizar a sua política no combate à crise que afecta o país e, […]

Mário SousinhaEntrámos em 2009, um ano em que iremos ter pela frente três actos eleitorais: Parlamento Europeu, Legislativas e Autárquicas.Vai ser um ano essencialmente político, sobretudo para aqueles, como o Sr. Primeiro-Ministro, que estão mais preocupados com o calendário eleitoral, quando deveriam centralizar a sua política no combate à crise que afecta o país e, logo, a grande maioria dos portugueses.

Instrumentalizando grande parte da comunicação social e com provocações sistemáticas ao Sr. Presidente da República, Sócrates, esquecendo-se das promessas eleitorais, pensa que o Povo já esqueceu o estado em que o país se encontra, sentindo na pele os ordenados em atraso, o desemprego em catadupa (que pode atingir este ano os 10% ), o estado da Educação, da Saúde e da Justiça (entre outros), a perder todos os dias qualidade de vida e a afastar-se, cada vez mais, dos padrões médios da União Europeia.Com toda a oposição em uníssono (caso raro em Portugal), que considera tudo o que se anda a passar como considerações sem sentido, extemporâneas e artificiais, era bom que o Sr. Primeiro-Ministro acordasse e verificasse que o seu sonho dourado não é mais que um pesadelo com um fim imprevisível.Mas, enquanto uns ainda sonham acordados, levando a água ao seu moinho, com medidas avulsas e eleitoralistas, outros, com responsabilidades, andam entretidos e distraídos a brincar com guerras internas e fratricidas, como é o caso do maior partido da oposição.Quando o protagonismo de uns se sobrepõe aos interesses partidários e logo aos interesses comuns e do país, está-se a dar importância a outros, contribuindo para a má imagem que os políticos já têm, na opinião generalizada dos portugueses, afastando estes, cada vez mais, dos actos eleitorais.É tempo de se dar as mãos, ir à luta e, sobretudo, que predomine o bom senso e sentido de Estado.Já que se está a falar de bom senso, era bom que os maus exemplos (vindos de cima), não contagiassem os políticos locais e que se aprendesse com as más experiências anteriores, tirando as verdadeiras ilações e contribuindo (também eles), para a estabilidade política (que tanto custou a criar). Espero que não existam grandes mudanças nas equipas, pois isso pode vir a comprometer uma vitória (que se espera e exige), e que os intervenientes principais não ponham em causa o bom andamento dos “grandes projectos”, que poderão contribuir para o desenvolvimento do Concelho e para a melhoria da qualidade de vida de toda a população.

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