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Matilha ataca rebanhos no Bárrio

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Carlos BarrosoUm agricultor ficou sem ovelhas enquanto, que outro ficou sem metade do rebanho depois de uma matilha ter atacado os animais que estavam nas explorações na zona do Bárrio, Alcobaça.Os ataques têm sido sucessivos e são apenas pelo prazer de matar que os cães têm liquidado todos os rebanhos.Primeiro a matilha atacou o rebanho […]
Matilha ataca rebanhos no Bárrio

Carlos BarrosoUm agricultor ficou sem ovelhas enquanto, que outro ficou sem metade do rebanho depois de uma matilha ter atacado os animais que estavam nas explorações na zona do Bárrio, Alcobaça.Os ataques têm sido sucessivos e são apenas pelo prazer de matar que os cães têm liquidado todos os rebanhos.Primeiro a matilha atacou o rebanho composto por cerca de 20 cabeças na propriedade de Iuri Alves e depois de ter ficado sem qualquer ovelha na propriedade ao que tudo indica a matilha de cães tem vindo a atacar a propriedade de Bertolino Querido.

Só nesta propriedade num ataque os cães mataram cerca de uma centena de ovelhas entre adultas e crias, deixando um rasto de destruição. Quando o agricultor deu conta do que se estava a passar, deslocou-se ao estábulo onde foi atacado pela matilha. Para garantir a sua segurança e integridade física dos restantes animais, por tudo o que se estava a passar e não se transformasse numa chacina ainda maior, Bertolino Querido voltou com a arma em punho e abateu quatro cães na noite do grande ataque. No dia seguinte voltou a abater mais dois cães que lhe mataram mais algumas ovelhas e atiraram-se ao agricultor de novo.“Foi uma coisa horrível”, afirmou Cidália Querido, mulher de Bertolino, ainda consternada com a situação, que teve início no passado domingo, dia 11 de Janeiro. “Nesse dia, encontrámos já algumas ovelhas mortas e esventradas. Mas ontem foi o pior”, relatou. O casal iniciou a criação dos animais há apenas dois meses. Alugou a quinta, fez um prado e comprou, em Novembro, 150 ovelhas e, no mês seguinte, mais 62. Muitas vinham prenhas e, nas últimas semanas, nasceram cerca de 90 crias. “Foi um investimento muito grande que aqui fizemos e esperávamos, começar a vender as ovelhas lá para a altura da Páscoa. Agora, não sabemos o que fazer”, adiantou a mulher. Para além dos animais mortos, dezenas de outros ficaram feridos. Alguns, acredita a proprietária, “acabarão por morrer, de certeza enquanto, que outras ovelhas prenhas vão abortar, como já começou a acontecer”.Bertolino Querido já solicitou uma reunião à Câmara de Alcobaça que é, no seu entender, quem tem responsabilidade de controlar os cães vadios do concelho. “Sei que, em termos de indemnização, não devo receber nada. Mas quero ter, pelo menos, a garantia de que os cães não continuarão a atacar as ovelhas e a mim”, explicou o proprietário, frisando que, na reunião com o vereador, deverá fazer-se acompanhar de outros criadores queixosos. Já Iuri Alves, deixou de ter ovelhas porque os cães liquidaram todas as cabeças de gado que tinha e não tenciona voltar a ter até que a situação não fique normalizada. Segundo revelou, depois de uma queixa apresentada na GNR e em Tribunal, o seu processo ficou arquivado.Os prejuízos rondam mais de 15 mil euros só nestas duas propriedades, mas acredita-se que ajam mais lesados. Os produtores pedem uma intervenção das autoridades para poderem continuar a ter segurança.

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