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Madredeus & A Banda Cósmicaabrem temporada 2009

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Cine-Teatro de Alcobaça revela os primeiros concertos do anoDavid MarianoÉ o primeiro grande evento cultural da temporada 2009 para o Cine-Teatro de Alcobaça: os Madredeus e a Banda Cósmica sobem ao palco do Grande Auditório para actuarem na próxima noite de 23 de Janeiro, pelas 22h, naquele que é um dos grandes destaques da agenda […]
Madredeus & A Banda Cósmica<br>abrem temporada 2009

Cine-Teatro de Alcobaça revela os primeiros concertos do anoDavid MarianoÉ o primeiro grande evento cultural da temporada 2009 para o Cine-Teatro de Alcobaça: os Madredeus e a Banda Cósmica sobem ao palco do Grande Auditório para actuarem na próxima noite de 23 de Janeiro, pelas 22h, naquele que é um dos grandes destaques da agenda neste princípio do ano e até Abril. Os Madredeus que já tiveram a oportunidade de passar por Alcobaça no passado, chegam desta vez com uma forte ausência: Teresa Salgueiro abandonou a formação para abraçar uma carreira a solo, mas com um novo disco de originais para mostrar ao público, intitulado “Metafonia”. Não se espere, portanto, os mesmos Madredeus de sempre e muito menos aqueles a que nos habituámos a ouvir (afinal de contas é inevitável que com e sem Teresa Salgueiro haja um antes e um depois no percurso do projecto de Pedro Ayres Magalhães e companhia): o novo trabalho apresenta um estilo totalmente renovado onde, além da Banda Cósmica (ou sobretudo com ela), foram adicionados outros instrumentos, outras vozes (Mariana Abrunheiro e Rita Damásio) e outras influências.

Se há muita coisa que mudou, há outras que se mantém iguais: é o caso do talento e génio, e especialmente a liderança, de Pedro Ayres Magalhães, que desta vez parece menos interessado na raiz popular e tradicional portuguesa, partindo de encontro a outras culturas e sonoridades que, no fundo, não deixam de ter uma forte marca lusófona: a música africana, latino-americana, nomeadamente através da presença e contribuição de músicos brasileiros e angolanos (é menos o Portugal continental e mais o Portugal universal). Recapitulando: Teresa Salgueiro é hoje uma carta fora do baralho (por muito que isso custe aos mais inveterados fãs dos Madredeus), cuja ausência tenta ser compensada pela dupla vocal Mariana Abrunheiro e Rita Damásio, aqui acompanhadas, além do citado Pedro Ayres Magalhães (na guitarra clássica), pelo veterano Carlos Maria Trindade (sintetizadores), Sérgio Zurawski (guitarra eléctrica), Gustavo Roriz (guitarra-baixo), Ruça Rebordão (percussão), Jorge Varrecoso (violino) e Ana Isabel Dias (voz e harpa).Nouvelle Vague e Sérgio Carolino Prometidos para o mês de Fevereiro estão ainda mais concertos, entre os quais se destacam a passagem por Alcobaça de um dos projectos musicais mais bem sucedidos dos últimos tempos a nível internacional: os franceses Nouvelle Vague, compostos pela dupla de produtores Marc Collin e Olivier Libaux, que tiveram em 2004 a ideia de fazer um álbum de versões de velhos hits da “new wave” em descarado cruzamento com o espírito da “bossa nova” (no caso de não terem reparado: ambos os géneros são a tradução nas línguas respectivas do termo “nouvelle vague”) e chegam a Alcobaça no dia 8 de Fevereiro, pelas 22h. A verdade é que o trabalho foi um sucesso e vendeu mais de 200 mil discos (se nunca imaginaram ser possível cantar “Love Will Tear Us Apart” dos britânicos Joy Division em ritmo brasileiro, então, fiquem a saber, eles conseguem-no) e depois disso já lançaram mais dois registos baseados na reinvenção de autênticos clássicos da música popular (cujo atrevimento deve ter levado muitos bons fãs das bandas em causa a temer o sacrilégio e a rogar-lhes sulfurosas pragas).Depois deles nunca mais vamos conseguir ouvir da mesma maneira “clássicos” como os Rolling Stones, U2, Depeche Mode, The Clash, Sisters of Mercy, The Cure, The Cramps, Billy Idol, Velvet Underground, Kraftwerk, Blondie, entre muitos outros. Temas que fazem parte, não apenas do primeiro disco homónimo de 2004, mas podem ser encontrados igualmente nos trabalhos seguintes: “Bande à Part” (2006) e “New Wave” (2007), e que em Alcobaça prometem ser ainda revestidos na condição acústica.Outra das novidades é a passagem de testemunho, no capítulo de “Artista Residente”, entre Mário Marques e Sérgio Carolino, o consagrado tubista alcobacense que apresentará um projecto seu no dia 7 de Fevereiro, num concerto com o European Tuba Trio, formação que o próprio integra, acompanhado pela big band da ESMAE. O músico não ficará por aqui e ao longo do ano estão ainda prometidas mais três propostas, numa iniciativa que pretende promover talentos alcobacenses e dar espaço a novas propostas artísticas.

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