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Gonçalves Sapinho alerta para degradaçãodo Mosteiro e dá ideias

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Conferência de imprensa serviu para avançar proposta de reabilitaçãoDavid MarianoO Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça (CMA), Gonçalves Sapinho, convocou uma conferência de imprensa no passado dia 12 de Janeiro sobre o Património Arquitectónico do Mosteiro de Alcobaça que soou a grito de alarme: “o Mosteiro está em estado avançado de degradação”, afirmou, apresentando nesse […]
Gonçalves Sapinho alerta para degradação<br>do Mosteiro e dá ideias

Conferência de imprensa serviu para avançar proposta de reabilitaçãoDavid MarianoO Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça (CMA), Gonçalves Sapinho, convocou uma conferência de imprensa no passado dia 12 de Janeiro sobre o Património Arquitectónico do Mosteiro de Alcobaça que soou a grito de alarme: “o Mosteiro está em estado avançado de degradação”, afirmou, apresentando nesse encontro com a imprensa um conjunto de propostas para a reabilitação de um espaço equivalente à área do Centro Cultural do Belém e que espera ver discutidas num futuro próximo. Uma das propostas, que o autarca reconhece vir a ser a mais “polémica”, passa mesmo por transferir a CMA de “armas e bagagens” para o Mosteiro de Alcobaça que, segundo o líder do executivo, “cumpriria com todos os requisitos e seria a grande solução para a manutenção, para a circulação das pessoas e para animação permanente da Zona Histórica”, defende.

Sapinho que escolheu a data de 12 de Janeiro pela proximidade com a data da véspera em que foram dadas as primeiras Aulas Públicas no Mosteiro de Alcobaça (11 de Janeiro), há cerca de 740 anos, deixou ainda uma outra ideia que reafirma o desejo de instalar ali um Pólo Universitário e a Universidade de Verão: “o Pólo teria a designação de Colégio Universitário Nossa Senhora da Conceição e aqui funcionariam os actuais cursos de curta duração, anuais, de Mestrado e outras actividades, já desenvolvidas e a desenvolver, bem como os Cursos que as circunstâncias aconselhassem, que iriam desde o 1.º Ciclo aos 2.º e 3.º Ciclos (Reforma de Bolonha)”.A solução e a manutenção desta iniciativa no plano administrativo seria através da criação de uma Fundação, onde a Universidade de Coimbra teria um papel relevante, embora aberto a outras instituições de Ensino Superior e à Investigação, nacional e internacional, de inspiração laica ou religiosa, que promovesse a interculturalidade e constituísse um ponto de encontro de culturas, vocacionado assim para receber a Universidade de Verão. Mais: “o já caduco Centro de Estudos Medievais deverá ser ‘ressuscitado’ e integrado no eventual Pólo Universitário”, reafirmou.Quanto ao Hotel de Charme, uma das soluções mais avançadas e defendidas nos últimos anos pelo Município para aquela zona, continua a estar na agenda política de Sapinho que, no entanto, mostra desta vez as cautelas que o clima de crise económica trouxe ao presente. O autarca afirma ser inquestionável que este projecto “deve adequar a sua dimensão ao retorno financeiro do investimento” e que não vê “como passar de uma situação de carência hoteleira e com baixas classificações para um projecto grandioso com classificação máxima.” Acrescenta: “Entre a situação actual e este futuro, têm que existir soluções intermédias.”A implantação de um Centro de Congressos com um mínimo de 700 lugares, palco e auditório adequado, e gabinetes para a realização de reuniões, é outro dos cavalos de batalha de Sapinho que gostaria de ver este espaço gerido por várias partes envolvidas, entre as quais o Estado, Igreja, CMA, Hotel de Charme ou Pólo Universitário. Segundo o próprio, este seria um espaço essencial para ocorrerem em Alcobaça diversos eventos nacionais e internacionais que viabilizariam a hotelaria, a gastronomia, o comércio e os serviços ou a animação local.Sapinho mostrou igualmente abertura e disponibilidade para a afirmação no Mosteiro de Alcobaça de um pequeno núcleo de Monges de Cister, formados por meia dúzia de elementos, que simbolizariam a origem cisterciense e desempenhariam tarefas adequadas à realidade. Não só: a criação de um Espaço de Dialogo de Civilizações (cuja proposta teve origem num artigo de imprensa publicado pelo Dr. Acácio Catarino e vem sendo discutida com o Município) e de uma Área Museológica foram outras ideias deixadas pelo Presidente da autarquia.Todas estas propostas dependeriam, segundo Sapinho, de uma série de pressupostos e condições que implicam a intervenção do Estado, na qualidade de proprietário e como responsável pelo investimento inicial, liderando ou em parceria com outros, a canalização de investimentos a partir do QREN, dos privados ou da própria autarquia. Uma das maiores preocupações está ainda na manutenção: “o futuro ocupante, fruidor, comodatário, parceiro ou, com outro regime jurídico, deve constituir-se na obrigação de fazer a manutenção do espaço que lhe for afecto”, resume. “Qualquer solução que não tenha este pressuposto, tem ‘morte anunciada’.”

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