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Como está a Educação em Portugal?

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Cristiana RochaEstudanteEm Portugal, a Educação já não é o que era. Quase todos os dias, tanto os alunos como os professores lutam pela justiça nas escolas portuguesas. O ensino vive sob um clima de revolta de ambas as partes e isto acarreta graves consequências na carreira escolar, de milhares de jovens estudantes portugueses.Não obstante, o […]

Cristiana RochaEstudanteEm Portugal, a Educação já não é o que era. Quase todos os dias, tanto os alunos como os professores lutam pela justiça nas escolas portuguesas. O ensino vive sob um clima de revolta de ambas as partes e isto acarreta graves consequências na carreira escolar, de milhares de jovens estudantes portugueses.Não obstante, o ensino já não tem, nem exige, o respeito que antes existia na relação aluno/professor. Os tempos mudaram, a vida escolar já não é interpretada como uma obrigação e como um valor e uma aposta para o futuro, mas sim como um divertimento e ocupação contrariada para muitos alunos, uma vez que muitos estudantes não se esforçam minimamente para ultrapassar os obstáculos que a vida escolar “obriga” a ultrapassar. O problema que surge não diz respeito apenas aos alunos, diz respeito a toda a sociedade, professores e encarregados de educação.

O futuro de muitos jovens é acompanhado e alimentado pelo ensino de muitos professores sem perfil e vocação para a profissão que exercem. Por vezes, esquecem-se ou querem esquecer-se que têm nas suas mãos o futuro de crianças e jovens que serão os adultos de amanhã.Visto que há bons e maus alunos, visto que há bons e maus professores, visto que há boas e más escolas, há que distinguir a atitude de todos e actuar consoante o desempenho de cada um. Isto é, se um professor está perante uma turma desinteressada, não faz qualquer sentido deixar de se preocupar com este tipo de alunos, deve sim motivá-los, despertar o interesse, ser um bom formador. No entanto, muitas vezes o caminho mais fácil é mostrar também desinteresse, ansiando pelo final do ano lectivo. O esforço e o empenho em ensinar da melhor maneira possível, apesar das dificuldades, deve ser uma constante, não só perante os alunos com uma atitude digna de um estudante, mas também perante aqueles que, por diversas razões, inclusive problemas familiares, deixam de ver a escola como uma instituição que lhes permite um enriquecimento pessoal e profissional.Muitos são os professores que têm as suas preferências, não pelo interesse que os alunos mostram, mas pelos seus resultados. O facto de um aluno ter negativa à disciplina não significa necessariamente que seja desinteressado pela mesma.Não basta um aluno gostar da disciplina, não basta o estudo individual de cada um, é preciso ser bem orientado por professores que transmitem interesse e motivação e, sobretudo, preocupação com os seus alunos. Os resultados destes muitas vezes reflectem o método de ensino de cada professor. Muitos são os que se dizem professores, mas nem todos sabem ensinar. Nem todos sabem convencer os seus alunos, nem todos sabem como despertar o seu interesse, nem todos sabem como hão-de fazer para deixar uma turma a gostar de uma determinada matéria, a ponto de nunca mais se esquecer, nem todos fazem os alunos sentirem-se mais cultos depois de uma aula. Nem todos são bons professores.O sucesso dos alunos não depende somente deles, depende muito do desempenho e atitude de um professor. Por estas razões, há muitos estudantes que não evoluem na sua carreira escolar, mais propriamente em disciplinas individuais. Quem sabe se seriam grandes mentes se as suas capacidades fossem bem desenvolvidas?Há alguns alunos que têm um ponto de vista um pouco mais evoluído e protestam, porque se sentem injustiçados e tentam mudar a situação que lhes é inconveniente. Um exemplo actual desta situação é a “era de greves” de alunos, e talvez estas não tenham um único objectivo final, podendo ser interpretadas como a manifestação da revolta sentida por alguns estudantes.Em conclusão, eu penso que a Educação em Portugal poderia ser caracterizada e interpretada de modo diferente, desde que as entidades que a compõem mudassem as suas atitudes e evoluíssem, positivamente, o nosso pequeno país.

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