Carlos BarrosoO primeiro centro comercial das Caldas da Rainha abriu ao público junto às obras de recuperação do antigo Hotel Lisbonense (século XIX) e cuja reabertura está prevista o dia 15 de Maio de 2009, como demonstrou o presidente da Câmara das Caldas.Numa inauguração singela os promotores, a FDO Imobiliária, explicaram que o novo shopping resultou de um investimento de 33,2 milhões de euros e permite a criação de cerca de 1050 postos de trabalho directos e indirectos. De acordo com a mesma fonte, o centro comercial, com uma área bruta de construção de 32.756 metros quadrados, abriu as portas com uma taxa de comercialização de 95 por cento.

A Câmara condicionou a aprovação do centro comercial à recuperação do Hotel Lisbonense, imóvel que está ao abandono desde os anos 70 e que era considerado “o grande hotel das Caldas e o terceiro edifício mais simbólico da cidade”, tendo chegado a acolher o rei D. Carlos I e a família real quando iam a banhos às Termas. A FDO assegurou que “as obras a decorrer no Hotel Lisbonense não irão interferir com o normal funcionamento do Vivaci Caldas”, uma vez que a zona “ficará vedada com tapume em chapa lacada e o acesso à obra será feito exclusivamente pela frente do Hotel”. As obras, que em Julho provocaram a queda parcial da antiga fachada num acidente do qual resultou um ferido grave, visam o restauro da antiga unidade hoteleira mantendo-se a fachada original. O Grupo espera reabrir o hotel no primeiro semestre de 2009 e anunciou que quer recriar um espaço histórico nesta unidade hoteleira do século XIX. Nesse sentido, os promotores e a Câmara solicitam aos habitantes das Caldas que emprestem objectos originais dessa época para exposição.Quanto ao centro comercial Vivaci, da FDO Imobiliária, este abriu, tendo como maiores âncoras um supermercado Pão de Açúcar e a Rádio Popular, das 60 lojas existentes nos 16 mil metros quadrados. Entre outras estão ainda a Zara, a livraria Bertrand, a cervejaria Portugália e o Vivacine, um complexo com cinco salas de cinema. A abertura é por outro lado o alívio dos moradores e comerciantes em redor que agora no fim das obras que cortaram rua, áreas de estacionamento e condicionaram a circulação pedonal e rodoviária.