Carlos BarrosoNa presença de centenas de pessoas e muitos jovens, foi apresentada a primeira pedra, que é uma obra de arte elaborada por crianças que deste modo ficarão ligados para sempre à obra da nova sede do Centro Social Paroquial de Alfeizerão.Actualmente o Centro Social e Paroquial de Alfeizerão é dirigido pelo padre Joaquim Gonçalves, mas a ideia da nova sede, com cerca de 30 anos, veio do tempo do padre António Marques.Actualmente o edifício do Centro tem limitações, uma vez que a instituição possui 22 funcionárias a tempo inteiro, que se ocupam das 30 crianças no berçário e cresce, 65 no pré-escolar e 52 no ATL.
Apesar destes números a obra não foi contemplada pelas verbas do Governo, mas ainda assim não deixou de ser feita, já que foi realizada uma onda de solidariedade em redor de toda a comunidade.O padre António Marques sentiu-se satisfeito com a missão quase cumprida, já que o lançamento da primeira pedra é o inicio de um processo com cerca de trinta anos.“O actual centro já não reúne as condições devidas para dar resposta aos serviços que prestamos e por isso surgiu a ideia para se construir o sonho que nos ocupou durante todos estes anos”.Apesar da actual sede ser propriedade da igreja paroquial, António Marques destaca que a obra da nova sede, orçada em cerca de um milhão de euros, “teve algumas dificuldades pelo seu valor e porque não havia comparticipação do Governo”. Ainda assim o padre não desistiu e lançou o desafio à comunidade que conseguiu reunir verbas e apoios necessários para, primeiro comprar o terreno da Quinta do Pote e agora a construção do edifício.“Como o terreno era muito grande fizemos um protocolo com a Santa Casa Misericórdia de Alfeizerão para adquirimos a meias este espaço”, explicou.Depois com outras ajudas lançaram o projecto da sede, que comportará as valências de berçário, creche e ATL, deixando a parte do Lar para o futuro edifício da Santa Casa da Misericórdia.“Brevemente a Santa Casa da Misericórdia irá também lançar a primeira pedra, talvez dentro de um mês, o que será muito importante para toda a comunidade”, anunciou o pároco.Presente neste acto esteve também o bispo auxiliar de Lisboa, natural da diocese de Leiria-Fátima, Anacleto Oliveira que considerou a obra “tem muito significado dentro da igreja, porque materializa uma das tarefas da igreja, que são o socorro, a ajuda, a solidariedade para com as pessoas mais necessitadas seja devido à condição da idade ou da saúde”.Para o presidente da Câmara de Alcobaça Gonçalves Sapinho, “é da dinâmica da sociedade civil e da igreja que nascem muitas obras em prol da comunidade”.
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