A assembleia de credores da Cerâmica Raul da Bernarda, que iria analisar esta segunda-feira, 10 de Novembro, o projecto de viabilização da empresa, ficou adiada para o próximo dia 17, depois dos advogados terem alegado «atrasos na recepção da convocatória».
Os trabalhadores da empresa decidiram, entretanto, que não vão perdoar
parte da dívida da empresa, tido como um ponto essencial para a viabilização da empresa. A Raul da Bernarda deve 2,2 milhões de euros aos 145 empregados, o que os torna nos principais credores da empresa dívida que ascende aos 5 milhões de euros.
O projecto de viabilização económica da Raul da Bernarda, elaborado pelo gestor judicial, entregue, recentemente, no Tribunal Judicial de Alcobaça, previa o perdão de parte da dívida por parte de todos os credores. A fábrica tem um passivo de 5 milhões de euros.
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