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Salvador defende “Arco Litoral Oeste”e “Carta do Património”

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António salvador e Carlos Fidalgo estiveram presentes no V Seminário sobre o Património do OesteNo V Seminário sobre o Património do OesteClara BernardinoVários Municípios aceitaram o convite da Câmara Municipal de Alcobaça e participaram no “V Seminário do Património do Oeste / Património – factor de desenvolvimento”, que decorreu nos dias 24 e 25 de […]
Salvador defende “Arco Litoral Oeste”<br>e “Carta do Património”

António salvador e Carlos Fidalgo estiveram presentes no V Seminário sobre o Património do OesteNo V Seminário sobre o Património do OesteClara BernardinoVários Municípios aceitaram o convite da Câmara Municipal de Alcobaça e participaram no “V Seminário do Património do Oeste / Património – factor de desenvolvimento”, que decorreu nos dias 24 e 25 de Outubro no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.Arquitectos e Professores de renome, responsáveis da área do turismo e do património apontaram o caminho do Oeste quanto ao Património e ao seu potencial como factor de desenvolvimento.António Salvador, vereador do Urbanismo, defendeu uma política “intermunicipal” de valorização do Património, ao nível da Associação de Municípios do Oeste, para intervir e criar desenvolvimento económico e turístico a partir do Património e defendeu uma estratégia municipal que passa pelo Território e pela Arquitectura civil municipal.

Num painel marcado pelas intervenções dos Arquitectos Gonçalo Byrne e Vítor Mestre, que expuseram a importância das obras de arquitectura na vida das pessoas, bem como a importância das pessoas na vida das obras de arquitectura, a ideia de que os objectos arquitectónicos nos permitem conhecer as histórias de um ou mais povos, bem como de diferentes épocas, através das marcas da sua utilização, ficou associada à importância de reabilitar, em vez de esperar que caia. Segundo os especialistas presentes, reabilitar significa mais do que “recuperar” o aspecto, a textura, a cor; trata-se de “recuperar” as histórias da vida local, regional, prolongando as vivências, os usos e costumes e as memórias das gentes.Muitos outros professores universitários e técnicos de diversas entidades, associações ou poder central e universidades, dos quais se destaca o Dr. Pedro Roseta, ex-ministro da Cultura, que se dedicam ao estudo e intervenção no Património, defenderam posições quanto à importância do Património, artístico, arquitectónico e urbano ou rural, para potenciar o Turismo da região Oeste.(por ao lado uma caixa com os painéis)O Arquitecto António Salvador, vereador da Câmara da Nazaré, representando o município, identificou o “Arco Litoral Oeste” como sendo formado pela linha de costa e pela sucessão de Serras, até à Serra dos Candeeiros, e sustentou a ideia de que existe uma unidade de paisagem no Oeste onde, apesar do Património Arquitectónico, religioso e militar, ser predominante na nossa consciência, cultural e colectiva, nos estudos científicos e nas políticas do Património, possuindo um enorme peso relativo nesses circuitos e estratégias, os conjuntos históricos e o urbanismo das cidades, praças, ruas e avenidas, têm vindo a adquirir algum significado na nossa consciência colectiva, sobretudo quando se trata de “conjuntos classificados”.Os agentes do sector, eventualmente mais atentos e dinâmicos, começam a ter consciência de que há outros níveis ou escalas de Património, que merecem a nossa atenção, e que podem ser potenciadas no Turismo de Cultura e de Lazer, associados a componentes patrimoniais mais “permanentes”, tais como a Paisagem e o Território.Na sua intervenção, deixou claro que existem várias escalas no Património colectivo, material ou físico. O território como espaço biofísico e paisagístico, nas componentes Natural e Humanizada (com serras, recursos hídricos, vegetação e povoações rurais e urbanas, numa estrutura e organização, singular e irrepetível, de região para região); os Monumentos, religiosos e militares (obras de Arquitectura do Homem e da sua História, como marcos singulares e determinantes no nosso Território); e a “Arquitectura e o Urbanismo ‘Civil” (Património Colectivo ou Público), representado por variadíssimos espaços urbanos e objectos singulares, memória de uma vivência e de uma cultura colectiva, com enorme significado para a população: as praças e largos, as ruas e avenidas, os caminhos e percursos, as fontes, os coretos e pelourinhos, os miradouros, e tantos mais quanto a variedade de culturas e memórias.Neste enquadramento, o Vereador defendeu que cabe aos municípios registar, catalogar, numa política concertada a existência desse património através da elaboração de Cartas do Património (cultural, e abrangente) relevante para o interesse colectivo, através da criação de Fichas de identificação e registo de dados, da revitalização de percursos históricos, de peças e de outros objectos com relevo cultural. Cabe aos Municípios organizar a informação, seleccionar e agir com uma estratégia de intervenção, valorização e preservação desse numeroso Património. Devem, também, criar condições para todos terem acesso a essa informação, através dos vários meios ao dispor, físicos ou virtuais, valorizando, também desse modo, o acesso à Cultura e a esse vasto espólio do Património Colectivo.Neste domínio, o Município da Nazaré, na pessoa do Dr. Carlos Fidalgo, também presente no Seminário, está a trabalhar na preparação da informação e do registo dessas singularidades, ao nível da elaboração de uma Carta do Património municipal.Este Seminário, contou com uma participação significativa de estudiosos e políticos da região, interessados neste tema (Património, e no que este influência o Turismo), e foi promovido e organizado pelas Câmaras Municipais de Alcobaça, Caldas da Rainha e Arruda dos Vinhos, (todas do Oeste), teve lugar no Mosteiro de Alcobaça, e contou com a abertura da sessão pelo Presidente da Câmara de Alcobaça, Gonçalves Sapinho.

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