O TGV continua a ser encarado como uma ameaça para os interesses de Alcobaça que promete bater-se até ao fim pelas suas ideias sobre o projecto de Alta Velocidade.
A petição do Movimento TGV a Oeste da Serra dos Candeeiros Não?, que exige um debate na Assembleia da República sobre a ligação de Lisboa ao Porto em TGV já está nas mãos de Jaime Gama, Presidente do hemiciclo, a quem cabe agendar a sessão plenária pedida por cerca de 5 mil alcobacenses que assinaram o documento.
A decisão de construir uma estação do TGV em Rio Maior, e outra na zona de Leiria, não desviou o traçado do comboio para o lado de lá da Serra dos Candeeiros, mas Paulo Inácio, autor da Petição, ainda não desistiu da luta contra a passagem do comboio por várias freguesias do concelho de Alcobaça.No entanto, mesmo que o Governo opte por fazer avançar o projecto da alta velocidade pelo traçado já aprovado pela Agencia do Ambiente, Paulo Inácio considera que foram, entretanto, “garantidas algumas condições para o concelho de Alcobaça, que será menos penalizado que inicialmente neste processo”.De acordo com o Governo, o traçado aprovado para a passagem do TGV de Lisboa ao Porto, irá levar à demolição de 30 casas. Um número que para Paulo Inácio “continua a ser demasiado elevado tendo em que conta que o comboio poderia passar, com menos custos sociais e económicos, do lado este da Serra dos Candeeiros”. Paulo Inácio faz, ainda assim, mesmo sem uma data concreta para o debate dos deputados sobre a alta
velocidade e a polémica aprovação do traçado do TGV de Lisboa ao Porto, “um balanço positivo da acção dos movimentos cívicos de Alcobaça contra o comboio, afirmando que se conseguiram já algumas vitórias neste processo de luta contra a passagem do TGV pelo concelho de Alcobaça”. PA
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