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Caminho Real em debate no executivo

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Alargamento e reabilitação foram aprovadosClara BernardinoNa última reunião do executivo camarário, após muita discussão sobre o Caminho Real, a sua importância histórica e a sua definição como via de distribuição urbana no alto da Pederneira foi decidido aprovar um alinhamento para uma faixa de rodagem com 7,5 metros de largura, a que acrescem os estacionamentos […]

Alargamento e reabilitação foram aprovadosClara BernardinoNa última reunião do executivo camarário, após muita discussão sobre o Caminho Real, a sua importância histórica e a sua definição como via de distribuição urbana no alto da Pederneira foi decidido aprovar um alinhamento para uma faixa de rodagem com 7,5 metros de largura, a que acrescem os estacionamentos e passeios laterais, no troço que começa no limite sul do cemitério, até às primeiras urbanizações já existentes para sul.

Durante a discussão, foram postas em confronto duas posições antagónicas: uma que defendia que não se devia mexer neste arruamento, uma vez que este iria ser alargado à custa de alguns terrenos privados, sobretudo a nascente. A outra posição defendia o alargamento do arruamento para a largura anteriormente referida, à custa de todos os terrenos confinantes, como é procedimento habitual nestes casos, ajustando mais para nascente, num pequeno troço, devido à proximidade da falésia do lado poente deste arruamento, cumprindo assim os limites legais indicados pelos técnicos municipais. Esta última proposta acabou por ser votada por unanimidade.A alegada salvaguarda do património defendida por António trindade e Reinaldo Silva foi muito debatida, visto que este último confrontou o presidente da CMN com uma carta do IPA (Instituto Português de Arqueologia) que atribuía algum valor ao Caminho Real, enquanto via histórica, tendo sido apresentado como contraponto um ofício do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico), que concluía a não classificação deste caminho no âmbito do Património.António Salvador referiu que o executivo já tinha reconhecido o valor deste caminho através dos pressupostos que levaram à elaboração do Plano de Urbanização da Pederneira, onde se prevê a beneficiação deste arruamento em toda a sua extensão e, sobretudo, a reabilitação do troço mais a sul, próximo da Ponte das Barcas, onde se irá uma via alternativa a esta zona, ao mesmo tempo que será efectuada uma intervenção no caminho antigo, reabilitando-o e pavimentando-o com pedra para percursos pedestres e de lazer, como memória do passado.

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