Belmiro da Fonte aparentemente concorrerá sozinho à liderança do PSD da Nazaré.Único candidato assumido à liderança do PSD da Nazaré divulga listaBelmiro da Fonte lidera uma lista saída de um aparente consenso entre algumas das facções internas do partido e com alguns candidatos a um regresso ao dirigismo partidário laranja nazareno António Paulo Até ao fecho desta edição Belmiro da Fonte é ó único candidato assumido à liderança do Comissão Política de Secção (CPS) do PSD da Nazaré, mas até ao três dias antes do acto eleitoral – que se realiza no próximo dia 15 – poderão surgir outros candidatos, embora apesar de uma ou outro movimentação, esta seja uma possibilidade que aparentemente estará afastada. Isto até porque a lista de Belmiro da Fonte nasce do consenso entre algumas das sensibilidades do PSD nazareno, e também porque o actual líder local do PSD, Miguel Sousinha reafirma a sua indisponibilidade para concorrer a este mandato, alegando afazeres profissionais.

Belmiro Fonte aponta como objectivos para o caso de ser eleito, a “imediata abertura do partido à sociedade civil e o promover o regresso daqueles que por uma ou outra razão se afastaram do PSD da Nazaré”. A “concertação entre o partido e com o executivo camarário liderado pelo presidente Jorge Barroso” assim como “a auscultação das dificuldades e anseios das associações e colectividades do concelho de modo a apontar soluções”, são outras linhas de actuação que Belmiro Fonte pretende imprimir ao seu mandato, caso venha a ser eleito por aqueles que de entre a cerca de uma centena de militantes do PSD, estejam em condições de participar na votação. Para além da candidatura ao regresso do dirigismo laranja nazareno de Belmiro da Fonte, que recorde-se se demitiu de vogal da CPS então liderada por Reinaldo Silva em vésperas das eleições “Autárquicas” de 2005, e que agora se candidata a líder deste órgão, há igualmente a registar o regresso de Rui Castanheira à política activa, depois de se ter demitidoda presidência da CPS após as “Legislativas” de Fevereiro de 2005, surge agora como candidato à presidência da Mesa da Assembleia de Secção (MAS). Na qualidade de mandatário da lista de Belmiro da Fonte, regista-se o regresso às lides políticas de Abílio Figueira, ex-vereador do PSD, no último executivo camarário rosa liderado por Luís Monterroso.Olhando para a lista candidata à MAS, para além de Rui Castanheira, este tem a acompanhá-lo Tânia Gandaio, Sónia da Conceição e Fernando Soares. Na lista à CPC, Belmiro da Fonte tem a seu lado, Carlos Almeida, Hélder Pereira, João Ferreira (também este se demitiu em 2005 da CPS quase em simultâneo com Belmiro da Fonte), Jorge Clemente, Nelson Lourenço, Paulo Ruivo, Ricardo Mendes e Sílvio Escolástico. Na lista de Belmiro da Fonte à CPS, surgem apenas duas mulheres: Lúcia Veríssimo e Clara Bernardino. Esta última, recorde-se, suspendeu a sua militância no partido laranja e integrou nas últimas eleições “Autárquicas” a lista do Grupo Cidadãos Independentes (GCI) como candidata à Assembleia Municipal, então dinamizada por António Trindade e encabeçada por Mário Sousinha, outro social-democrata com militância suspensa e que actualmente lidera a bancada do GCI naquele órgão.Dos nomes que nos “mentideros” da política nazarena chegaram a ser dados como certos na lista de Belmiro da Fonte, constata-se, por exemplo, a não presença de Joaquim Pequicho, que em 2005 também se demitiu da presidência da MAS, por alegadas divergências para com a forma como Reinaldo Silva, então líder da CPS, conduziu o processo de constituição de listas para as últimas eleições locais. Também Teresa Boleixa, ex-vereadora e actual presidente da Junta de Freguesia do Valado, que chegou a ser dada como pré-candidata à liderança da CPS, não deu até agora sinais de querer avançar para esta corrida eleitoral. As eleições para o PSD da Nazaré, vão decorrer entre as 19 e as 21 horas do dia 15, e terão lugar na sede do partido, na rua Adrião Batalha, 144, (actualmente instalada na rua Sub-Vila no “Edifício Gameiro”), sendo que a apresentação de candidaturas terá de ocorrer junto do presidente da MAS ou a quem o substitua, até às 24 horas do terceiro dia anterior ao acto eleitoral.