Mais de duas dezenas de tractores protestaram na passada segunda-feira em Alcobaça contra os custos dos factores de produção, como o gasóleo agrícola, adubos, rações, pesticidas e Segurança Social.No final, o presidente da Federação dos Agricultores de Leiria, António Ferraria, entregou na Câmara um caderno de reivindicações, que passam pela diminuição dos custos de produção e das despesas com a segurança social, bem como, pela abertura de uma linha de crédito com juros bonificados, e avisou o Governo que as manifestações podem fazer perder votos, apesar de não resolverem grande coisa.
O Presidente da Câmara, Gonçalves Sapinho, mostrou-se solidário com o protesto e disse que “os agricultores tem vindo a sofrer porque não há uma linha definida, desde há décadas, daquilo que é importante” para o sector. O autarca garantiu ao Presidente da Federação dos Agricultores que vai enviar o documento das reivindicações ao Presidente da República e ao Primeiro-ministro.Sobre o baixo número de manifestantes em Alcobaça, António Ferraria disse que foi o protesto possível, adiantando que está previsto outro, em grande, em Leiria, em Outubro.





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