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Apresentou queixa na PSP

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Evélio Edgar Ramos depois das agressõesGerente de Restaurante agredido por vendedor de percebesCarlos BarrosoO gerente do restaurante Nova Casa Cação na Nazaré apresentou queixa contra um vendedor de percebes que o terá agredido. Por sua vez, fonte da PSP da Nazaré confirmou que também o vendedor de percebes apresentou idêntica queixa.Evélio Edgar Ramos de 46 […]
Apresentou queixa na PSP

Evélio Edgar Ramos depois das agressõesGerente de Restaurante agredido por vendedor de percebesCarlos BarrosoO gerente do restaurante Nova Casa Cação na Nazaré apresentou queixa contra um vendedor de percebes que o terá agredido. Por sua vez, fonte da PSP da Nazaré confirmou que também o vendedor de percebes apresentou idêntica queixa.Evélio Edgar Ramos de 46 anos de idade, feitos três dias depois de ter sido agredido, contou que na segunda-feira, dia 16 de Junho, entre as 20h30 e as 20h40, quando chegou ao restaurante estava lá o agressor, a falar alto, reclamando que o cabaz de percebes que havia entregue tinha menos dois quilos. “Disse-lhe que o negócio era com o entidade patronal, a minha sogra e não comigo. Ela disse que eram 13 quilos e ele disse que eram 15 quilos. Havia uma diferença de quase dois quilos”, referiu.Contudo o pescador “continuou a agredir-me verbalmente, tendo eu pedido para falar mais baixo, porque não admitia que falasse alto porque tinha clientes dentro do restaurante. Aconselhei-o a falar com os donos”.

Porém, relata, Evélio Edgar Ramos, o pescador “retira o cabaz que estava atrás do balcão e atira-me. Pedi-lhe que saísse do estabelecimento e tentei apaziguar os ânimos. Não satisfeito agarrou numa garrafa de vinho e tenta atira-la, mas eu agarrei-lhe os braços e andamos os dois embrulhados e caímos no chão. Com a queda partimos outras garrafas e algumas mesas e as respectivas loiças. O restaurante ficou desarrumado”. Nesta confusão, o gerente consegue meter o pescador na rua, mas aí “ele vai à mota e agarra no capacete e manda-me o objecto que me atinge num joelho. Por sorte não acerta nas pessoas que estavam na esplanada”. O vendedor de percebes “agarrou ainda numa base de um chapéu, em cimento mas não conseguiu arremessa-la. Com esta tentativa frustrada ele saca de uma navalha e eu vendo a faca, ligo para a polícia e peço auxilio e digo que estava uma pessoa a provocar desacatos no restaurante. Isto era umas 20h45, 20h50”, pressupõem o gerente.“Depois do telefonema volto para a porta porque ele estava a tentar entrar. Meti a mão à frente e disse-lhe que aqui não entras. Ele pegou num prato e partiu-o na minha cabeça no lado esquerdo. Vou atrás dele, mas ele foge. Depois ele volta a manda-me a ementa grande da rua para cima de mim e pega noutro prato e fica com um caco na mão e investe sobre mim e cortando-me a mão. Nisto eu volto para trás e ao virar as costas ele espeta-me o caco no pescoço. Cheio de sangue das agressões dele, defendo-me para que não fosse mais atingido, mas ainda assim levei com um ferro dos chapéus nas costas”, relatou o gerente do restaurante.“Só tive ajuda de um indivíduo que me agarrou e ajudou a proteger o golpe no pescoço”, queixando-se que a PSP da Nazaré chega ao local depois do vendedor de percebes ter fugido de mota.“A polícia chegou uns dez minutos depois dele se ter ido embora. A polícia não veio serenar nada, só veio tomar conta da ocorrência”, lamenta Evélio Edgar Ramos.“Eu culpo um pouco a policia porque chegou tarde demais. Se eles tivessem aparecido logo quando os chamei, provavelmente nada disto teria acontecido”, reforça.No dia seguinte o gerente do restaurante contou que foi formalizar queixa na PSP e ficou a saber que o vendedor de percebes tinha também apresentado uma denúncia por agressão sobre o caso que se tinha passado. “Fiquei também a saber que eu é que o agredi”, remata.Os proprietários do restaurante, ponderam apresentar uma queixa pelos danos provocados no restaurante que ficou vazio depois deste incidente.“Por acaso nenhum cliente foi atingido e os clientes que estavam lá, rapidamente pagaram e saíram”.Evélio Edgar Ramos é casado e têm três filhos de 3, 21 e 23 anos de idade, tendo ainda um outro a caminho. É gerente do restaurante Nova Casa Cação na Nazaré, onde decorreram os distúrbios e agressões.O gerente foi saturado com doze pontos no pescoço do lado direito, com três no queixo do lado direito, com quatro no pescoço do lado esquerdo, com outros quatro pontos no antebraço direito, com dois pontos na mão direita, além de apresentar vários outros golpes que não necessitaram de ser saturados por não serem feridas tão profundas.Quanto à ferida mais grande e onde recebeu mais cuidados, Evélio Edgar Ramos conta que a médica do Hospital de Santo André em Leiria admitiu que se o golpe tivesse sido mais 3 ou 4 milímetros mais abaixo “não teria chegado com vida ao hospital”.O caso está a ser investigado pelas autoridades e deve seguir os trâmites legais, sabendo-se por fonte da PSP que o vendedor de percebes já foi condenado por agressões.

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