José ArturBancárioO dever de quem escreve em jornais, revistas, etc, é: informar, com toda a dignidade, sinceridade, seriedade e com todo o sentimento, o público que compra esses jornais, essas revistas etc. Fazê-lo com a máxima isenção e a maior clareza possível é, tem sido, e será sempre a minha intenção enquanto colaborador deste nosso Vosso Jornal que, naturalmente, não é a de melindrar ou atingir quem quer que seja, mas ao contrário e isso sim, chamar a atenção para alguma situação que, segundo a minha opinião, não é a mais correcta, sempre com a intenção construtiva, ao contrário do que algumas pessoas menos atentas ou menos bem intencionadas pensam.

Quando escrevo, faço-o sempre da maneira mais simples, escrita fácil e acessível, digo eu, para que não haja dúvidas quanto à finalidade de cada letra, de cada palavra, de cada linha, enfim de cada artigo.Então e não é o meu dever enquanto Cidadão e Munícipe, “alertar” para situações anómalas, no sentido de as vermos melhoradas?Comecei a jogar futebol no G.D.”Os Nazarenos” com 13 anos de idade na Escola de Jogadores formada pelo grande Vieirinha. Homem íntegro, que tive o privilégio de conhecer muito bem, pessoalmente, pois além de ser meu treinador (o que eu aprendi com aquele homem), viveu num quarto da minha casa, durante dois ou três anos, altura em que o meu pai foi Director do Clube. “Obrigado Vieirinha do fundo do coração”.Deixei de jogar futebol no Clube, já com 20 anos, tendo então sido “dispensado”, por um Director, porque não quis assinar um recibo de 30 contos referente a 6 meses de ordenado que não recebi, ganhava 5 contos por mês. Voltei mais tarde ao Clube, em 1988, para treinar as classes jovens o que fiz até à época de 91/92, ganhava 7 contos e quinhentos por mês e só recebi parte da primeira época. Sou o Sócio nº 134 do Clube, com as quotas em dia, pagas sempre na totalidade, no princípio do ano. Fui sócio “comerciante”, enquanto houve essa modalidade, com o pagamento de uma quota especial. Enquanto “comerciante”, tenho colaborado com o clube, sempre que possível, com pequenos patrocínios.Então, não tenho o direito e até o dever, como Sócio e com alguma experiência adquirida, de chamar a atenção do que acho que está mal, apresentando algumas possíveis soluções para a sua resolução? È muita prepotência da minha parte, escrever sobre isto tudo? Se calhar é. Dirão os caros leitores: “o que é que eu tenho a ver com isto? Este fulano tem alguma coisa a dizer o que dá ou deixa de dar? Isto é só para se gabar.Não, não é essa a intenção, até porque fica muita coisa por escrever, simplesmente o que eu quero dizer, é que as pessoas passam, mas, Graças a Deus, o Clube fica.Felizmente que ainda há Homens que “servem o Clube”, ao contrário de alguns que “se servem do Clube”. Decorria o ano de 2003, quando o Miguel “Gaivinha”, então Presidente do G.D. “Os Nazarenos”, me abordou a mim e ao meu saudoso amigo Zé Rui, no sentido de organizarmos uma “Gala” que seria a 1ª Gala do GDN. Para o efeito, contactámos de imediato mais dois amigos, Francisco Taveira e Vítor “Coelho” e partimos para os convites e organização daquela que viria a ser a “Primeira Grande Gala do G.D. “Os Nazarenos”. Desde então, até 2008 foi um saltinho e aí está mais um Espectáculo. Hoje são 8 de Junho e com muita mágoa minha, vejo-me excluído do “Plantel”, talvez devido ao “cachet” elevado que costumo usufruir, o que, em tempo de crise, se compreende. Que corra tudo bem, que seja um grande espectáculo. Eu vou lá estar e espero que o “GRUPO DESPORTIVO “OS NAZARENOS”, seja o Grande Vencedor deste Evento. Do Vosso amigo José Artur, Nazaré, 8 de Junho de 2008