Vários Pescadores queixam-se dos cheiros nauseabundos.Carlos BarrosoVários pescadores queixaram-se ao REGIÃO pelas sucessivas descargas na Baía de São Martinho do Porto, alegando que vem de uma estação elevatória junto ao cais que está sucessivamente avariada.O cheio nauseabundo e a cor negra da areia indiciam aquilo que os pescadores reclamam há muito, descargas na Baia de São Martinho do Porto, só visíveis na maré baixa, como retrata a imagem.Contactada a empresa Águas do Oeste, fonte referiu que a estação elevatória não lhe pertence, mas sabem que há reclamações acerca daquele equipamento.
Em comunicado o Pelouro do Ambiente transmitiu que “o Município não teve conhecimento de qualquer descarga”, e ressalvam que “ainda esta manhã, (dia 8 de Maio) estiveram no local engenheiros daautarquiae não registaram qualquer ocorrência”.Porém, segundo o vereador da CDU, Rogério Raimundo, que levou este assunto à reunião de executivo, foi-lhe garantido pelo vereador Vinagre que “telefonou e confirmou que não houve nenhuma descarga nem na zona do cais nem na Vala Real”, contrariamente ao que mostram as imagens.Rogério Raimundo interpelou também a câmara no sentido de “ter registos de descontentamentos porque se anunciou que a obra da marginal acabaria com a despoluição e houve descargas poluidoras dos esgotos, junto ao cais em frente à estação elevatória e de novo, na Vala Real na zona dos Medros”.Aproveitando este problema ambiental os pescadores reclamam também por uma intervenção na Baía, já que o assoreamento visível dificulta a atraque de barcos ao cais, o que faz fugir os pescadores para a Nazaré.Relativamente às dragagens, o Pelouro do Ambiente relembra que“foi efectuada há cerca de quatro anos uma dragagem nabaía e que obrasdesteporte não podem ser efectuadas todos os anos”. De qualquer forma, acrescentam que esta tarefa “deve envolver outras entidades como o Instituto Portuário e o INAG (antigo responsável), uma vez que são as entidades com jurisdição para tal”, esclarecem.Já Rogério Raimundo descreve que “o assoreamento da barra e junto ao cais, piorou, o que torna impossível a atracagem de embarcações em maré baixa”, invocando a resposta de Gonçalves Sapinho, presidente da Câmara de Alcobaça que lhe terá dito que está “a pressionar o INAG” para solucionar o problema.
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