Relatório de Contas de 2007 aprovado

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Com 12 votos a favor, 9 contra e 1 abstençãoClara BernardinoA Assembleia Municipal aprovou, por maioria, com 12 votos a favor, nove contra e uma abstenção, o relatório e contas de gestão da câmara e serviços municipalizadosDurante a discussão do ponto da ordem de trabalhos, o PS criticou a taxa reduzida no investimento, o aumento […]

Com 12 votos a favor, 9 contra e 1 abstençãoClara BernardinoA Assembleia Municipal aprovou, por maioria, com 12 votos a favor, nove contra e uma abstenção, o relatório e contas de gestão da câmara e serviços municipalizadosDurante a discussão do ponto da ordem de trabalhos, o PS criticou a taxa reduzida no investimento, o aumento das receitas à custa da subida dos impostos e o montante da dívida. Walter Chicharro chegou a afirmar que a gestão feita pelo presidente da Câmara é uma “navegação à vista, sem objectivos.”O Grupo de Cidadãos Independentes destacou o “muito pouco investimento” calculado em 1,3 milhões de euros, e o aumento dos impostos, nomeadamente do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis, tendo Aníbal Freire afirmado que existiam “rubricas fictícias” e que os “orçamentos estão empolados”.

O Independente dos Independentes, Mário Sousinha, houve uma melhoria relativa da”apresentação do relatório”, destacando alguma contenção de despesas e sublinhando que com a redução da dívida, talvez já existam condições de a Câmara não ser penalizada em relação às transferências do Estado.Frederico Martins da CDU fez ressaltar a relação do montante para o pessoal dos quadros e avençados, e a taxa de execução do Plano Plurianual de Investimentos, que se ficou pelos “12 por cento de execução e 39 por cento para a descrição de obras sem um único tostão investido”, argumentos defendidos também por Fábio Salgado, do Bloco de Esquerda.Para Miguel Sousinha, do PSD, o relatório confirma a situação de não ter havido quadros comunitários, e falta de investimento ficou a dever-se à não existência de contratos programasO presidente da Câmara reconheceu o fraco investimento que atribuiu ao atraso do QREN – Quadro de Referência de Estratégia Nacional, considerando que “investir sozinho seria o descalabro” e justificou o facto de ter havido receita à custa do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) “porque a Nazaré se tornou apetecível.”Sobre a dificuldade de análise dos dados do documento e as diferentes leituras dos mesmos dados pelas diferentes bancadas, o presidente da Câmara lançou um desafio à Assembleia: “Qual o especialista ou conjunto de especialistas que querem que vos explique estes dados e rubricas?”

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