Fernando Costa e Carlos Lourenço à saída da reuniãoPresidente da AMO, Carlos Lourenço gere divergênciasCarlos BarrosoMário Lino é esperado no dia 22 de Fevereiro para reunir com os autarcas do Oeste, mas ainda falta confirmar algumas presenças de organismos da tutela.A revelação foi feita pelo presidente da Associação de Municípios do Oeste, (AMO), Carlos Lourenço, que no final da última reunião de preparação à recepção ao Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, pressionado pelo nosso jornal, também comentou as divergências quanto à localização do Hospital Oeste Norte, refuta essa ideia de “divergência”, preferindo responder que “o Oeste quer uma solução integrada”, vincando que “pode não ficar definida a localização, mas é certo é conseguirmos meios para ser aprovada uma unidade”.
Questionado sobre as declarações de José Sócrates, durante a reunião em Lisboa com os autarcas do Oeste, onde pediu consenso entre os municípios para escolherem o local porque havia Hospital, o presidente da AMO prefere “chutar para canto”, do que considerar que há uma disputa entre Caldas e Alcobaça.“Não há competição entre Alcobaça e Caldas para a concretização desse objectivo. Se há um novo Hospital, nós não vamos negociar a sua localização. Isso é posterior. O que interessa é que haja um hospital”, disse, sublinhando que “o Hospital será no Oeste”.Carlos Lourenço perante a nossa insistência acabou por dizer que “ainda não houve tomadas de posições por parte dos Municípios”, quanto à localização do novo Hospital, mas adiantou que “em algumas reuniões se tem falado do assunto”.Quanto às últimas noticias sobre a modernização da Linha do Oeste e esta ser transformada até Torres Vedras, numa linha suburbana de Lisboa, o presidente da AMO, refere que “nós não queremos só um metro de superfície a até Torres”. “De qualquer maneira já há um reconhecimento por parte do Governo, de que a Linha do Oeste precisa de ser readaptada e reorganizada”, mas acrescentou: “nós queremos o troço todo e com ligação à linha do Norte, para uma ligação ao futuro aeroporto”, argumentou.Quanto às questões menos claras por parte da CCDR-Centro, sobre os estudos do traçado do TGV, Carlos Lourenço refere que o estudo “irá estar em cima da mesa das negociações”, acreditando que “a linha de alta velocidade terá de passar em algum lado, mas há questões que se prendem com situações em Alcobaça e em outros concelhos que precisam de ser revistas e que vamos pugnar ao senhor ministro das obras publicas, em defesa das populações, do Oeste e do seu território”, afirmou.Há saída da reunião foram notórias as conversas de Fernando Costa e alguns autarcas do sul do Oeste para conseguir reunir consensos sobre a localização do Hospital do Oeste nas Caldas da Rainha, como forma de centralidade, aproveitando o facto de Gonçalves Sapinho não ter estado presente na reunião por motivos de saúde.Do lado do PS do Bombarral já saiu para a comunicação social onde estes, assim como o deputado António Galamba, mostraram a sua vontade de terem o Hospital novo nas Caldas da Rainha e não em Alcobaça, invocando os motivos da centralidade e das tradições na área da saúde por parte da cidade das termas.
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