Educação Ambinetal e Desenvolvimento Sustentável

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Rômulo Lima Meira Professor de Geografia do CEFET-BAAtualmente a maior parte das discussões ambientais estão concentradas nas questões globais que ameaçam o planeta, com isso será possível conciliar o desenvolvimento econômico de uma nação sem prejudicar o meio ambiente?Com o progresso da civilização foi necessário o desenvolvimento de novas formas de se educar e de […]

Rômulo Lima Meira Professor de Geografia do CEFET-BAAtualmente a maior parte das discussões ambientais estão concentradas nas questões globais que ameaçam o planeta, com isso será possível conciliar o desenvolvimento econômico de uma nação sem prejudicar o meio ambiente?Com o progresso da civilização foi necessário o desenvolvimento de novas formas de se educar e de agir coletivamente em prol de um objetivo, buscando soluções para os problemas da sociedade, sendo a educação ambiental uma das formas de conscientizar as pessoas da importância de preservar o meio em que vivem, demonstrando que se não houver mudança de comportamento, o prejuízo pode ser irreversível para o meio ambiente e ter conseqüências diretamente ligadas a toda humanidade.

O surgimento da Educação Ambiental (EA) como método de ensino está diretamente relacionado ao movimento ambientalista, pois é produto de muitas discussões a respeito da conscientização da problemática ambiental, que sendo bem difundida irá tratar de assuntos relevantes como: direitos e deveres do cidadão, principais doenças provenientes do lixo, importância da coleta do lixo para a saúde e para o meio ambiente, tratamentos de água e esgotos, melhoria da qualidade de vida da população, coleta seletiva e reciclagem como fonte de renda, Agenda 21, etc.A Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental de Tbilisi, na Rússia, em 1977, reconheceu em âmbito mundial a necessidade de desenvolver programas ambientais. Para isso apresentou recomendações com as diretrizes necessárias, as quais mostram a importância de se conhecer a interdependência dos fatores econômicos, sociais, políticos e ecológicos e necessidade se conscientizar todos os segmentos da sociedade, para que agindo em conjunto possam elaborar planos de ação em busca de soluções globais para a problemática ambiental.Entre as recomendações está que a Educação Ambiental é um método de formação eficaz de estudiosos que tem enfoque pluridisciplinar, os quais com esta formação holística servem como intercambio entre governantes e especialistas, formando importante elo de iteração de várias ciências em prol do desenvolvimento.No Brasil a Constituição Federal, determina ao Poder Público a promoção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino. Mas, apesar desta previsão constitucional, bem como o fato da EA já ser reconhecida mundialmente como ciência educacional, pouco é feito no Brasil para a sua implantação e disseminação concreta no ensino. Porém, com a publicação da Lei 9.795, de 27/4/99, que dispõe sobre a educação ambiental, a questão tomou força, pois a implantação e aplicação da EA como objeto interdisciplinar passou a ser obrigatória. Além de ser um processo educacional das questões ambientais, esta nova “disciplina” alcança também os problemas sócio econômicos, políticos, culturais e históricos pela interação de uma forma ou de outra destes campos com o meio ambiente. Sua aplicação tem a extensão de auxiliar na formação da cidadania, de maneira que ultrapasse o aprendizado tradicional, desenvolvendo o crescimento do cidadão e conseqüentemente de toda a sociedade.Assim, em vista do desenvolvimento desta nova ciência e do disposto na Lei 9.795/99 é necessário rever e reestruturar os programas educacionais, incluindo na educação formal entre outros os estudos da problemática ambiental, ensinando os alunos os conceitos básicos de história natural, biologia, principalmente, e ainda o entendimento correto e profundo dos ecossistemas terrestres.O educador ambiental deverá procurar apoio dos líderes da comunidade no desenvolvimento de seu trabalho, solicitando a colaboração de políticos, autoridades públicas, professores e líderes de bairros e imprensa por exemplo. A participação e o exercício da cidadania, com empenho e responsabilidade, são fundamentais na construção de uma nova sociedade mais justa e em harmonia com o ambiente. Para isto, é urgente descobrir novas formas de organizar as relações entre sociedade e natureza e também um novo estilo de vida que respeite todos os seres vivos.

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