Os elementos directivas no auditório da Expoeste onde foram eleitos.Carlos BarrosoA Caproper já tem uma nova direcção, que foi eleita no passado sábado no auditório da Expoeste, por 38 votos a favor e dois votos em branco.A nova direcção liderada por José Manuel Paz tem como objectivo a estabilidade financeira da associação, numa situação que foi levantada por um dos associados presente.José Manuel Paz respondeu mesmo a essa dúvida, dizendo que esta “nova direcção não tem nenhum cargo remunerado”, embora os estatutos o prevejam, mas sempre acrescentou que “os elementos da direcção receberão ajudas de custo nas deslocações, mas abaixo daquelas que anteriormente foram feitas”.“Havia uma viatura exclusiva e haviam despesas avantajadas em telefone, portagens, gasóleo e eram condições que a cooperativa não podia suportar”, revelou.O novo presidente da Assembleia-geral, António Maximino sublinhou que “foi feito um apanhado das dividas que foram tornadas públicas e por isso espero que ajudem esta direcção e esta assembleia porque as dividas ascendem aos 150 mil euros, desde 1996, situação que não sabíamos que existiam”.
Mais crítico foi o novo presidente do conselho fiscal, José Carmo Oliveira, quando foi levantado o problema do número de veterinários afectos à Caproper, porque anteriormente haviam mudanças de seis em seis meses.“Os veterinários tinham de concordar com o anterior presidente ou então ele corria com eles. O presidente era tipo ditador. Confiámos nele e verificamos que fomos traídos”, afirmou.Para colocar panos frios na conversa, José Manuel Paz disse que “actualmente a Caproper tem apenas dois veterinários”, explicando que situações como o de um veterinário que recebeu vinte mil euros para tratar da língua azul, “não vão voltar a acontecer”, garantiu.António Maximino defendeu também aos cooperantes que “devem ser todos informados das acções da cooperativa, porque não estamos aqui para esconder nada a ninguém”.Quanto aos objectivos desta nova direcção nos próximos três anos de mandato, liderada por José Manuel Paz, propõem-se a tornar o mercado competitivo, numa luta contra os espanhóis. Por esse motivo aconselha e quer promover uma deslocação dos produtores do Oeste a uma feira em Barcelona onde vai ser apresentado um chip para controlo via satélite dos animais.O presidente da Caproper frisa mesmo que “no Oeste temos os melhores animais e por isso temos de ser um exemplo. Temos de ter os animais certos para termos a qualidade”, destacou.Outro dos objectivos passa por “acabar com as tosquias de animais feitas por chineses”, argumentando que “vêem cortar a lã aos animais, lavam-na cá e depois levam-na para a china para a indústria. Estamos a dar o ouro ao bandido”, descreveu.Fazem parte desta nova direcção os seguintes elementos: António Maximino e João Manuel Marques Lopes do Bombarral, Vítor Jesus Santo, José Carmo Oliveira, António Carmo Dias e José Carlos Rodrigues Silva de Peniche, Carlos Januário Carreira da Nazaré, Manuel Eduardo Martins, José Manuel paz, João Simões Luís, Francisco Azevedo Justo e Maria Isabel Gonçalves Silva Costa de Caldas da Rainha e Miguel Jesus Rodrigues, Paulo Alexandre Lopes Fonseca e Hugo Carlos Midoes Codinha de Alcobaça e Custódio Sousa Santos de Óbidos.
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