Tripla homenagem lírica a Pavarotti

EXCLUSIVO

ASSINE JÁ
No Cine-Teatro de AlcobaçaAgora que Os Três Tenores perderam um elemento de peso: Luciano Pavarotti (que o ano passado, aos 71 anos de idade, deixou de estar entre nós vítima de cancro pancreático), é também por ele que se juntam Três Tenores Portugueses apostados em evocar e celebrar a carreira do famoso tenor italiano. São […]

No Cine-Teatro de AlcobaçaAgora que Os Três Tenores perderam um elemento de peso: Luciano Pavarotti (que o ano passado, aos 71 anos de idade, deixou de estar entre nós vítima de cancro pancreático), é também por ele que se juntam Três Tenores Portugueses apostados em evocar e celebrar a carreira do famoso tenor italiano. São jovens, vêm frescos e acabadinhos de sair do Conservatório Nacional de Lisboa e ainda se fazem acompanhar pela West Europe Orchestra, apresentando um espectáculo de homenagem a que decidiram chamar simplesmente “Homenagem a Pavarotti – 3 Tenores Portugueses”.

Será já no próximo sábado, dia 26 de Janeiro, no Cine-Teatro de Alcobaça pelas 21h 30, que Bruno Almeida, Filipe de Moura e Luís Gomes tudo farão para estar à altura (acreditamos que sim) de clássicos como “O Sole Mio” ou “Nessun Dorma” – temas celebrizados pelo dotado cantor. A actuação não deixará de ter música portuguesa e serão recordados os célebres concertos “Pavarotti & Friends” (logo, vamos ansiar por “Miss Sarajevo”), havendo a adaptação de músicas ligeiras a vozes líricas. Nascido em Itália, na cidade de Modena e filho de um padeiro (que ao que consta tinha igualmente queda para o bel canto), Pavarotti foi talvez dos poucos, senão o único, a conseguir a trazer a música clássica ou erudita (riscar a definição que mais se ajusta à exigência do leitor) para os limites territoriais da música popular (o que lhe valeu elogios e impropérios dos diferentes lados da barricada). Em pequeno, sonhava ser guarda-redes de futebol, mas foi feliz a hora em que se deixou seduzir pela colecção discográfica do progenitor onde se encontravam gigantes como Enrico Caruso, Beniamino Gigli ou Giovanni Martelli.O resto é a história que se sabe: perdeu-se um jogador da bola para se ganhar um senhor dos palcos (e antes disso chegou a bater de porta em porta a vender seguros), sendo considerado por muitos um dos “deuses da ópera” e referência incontornável para as novas gerações de líricos. São alguns deles quem agora lhe presta a homenagem merecida.

(0)
Comentários
.

0 Comentários

Deixe um comentário

Artigos Relacionados