Diariamente, o Concelho da Nazaré produz cerca de três toneladas de lixo, enquanto que o concelho de Alcobaça soma 63 toneladas, em média. O primeiro é constituído por 15 mil habitantes, ao passo que, o de Alcobaça conta com mais de 55 mil.Tânia RochaOs resíduos sólidos urbanos (RSU), mais comummente chamados lixo urbano, produzidos no concelho da Nazaré e Alcobaça são recolhidos e tratados pela empresa Multimunicipal Resioeste e GreenDays no caso da Nazaré, e em Alcobaça além da Resioeste, também actua a empresa SUMA- Serviços Urbanos e Meio Ambiente. A recolha e tratamento dos RSU custam à autarquia da Nazaré cerca de 25.000 euros mensais, enquanto que a autarquia de Alcobaça tem uma despesa de aproximadamente 178.000 euros, segundo os dados fornecidos pelos dois municípios.
Segundo a vereadora da Câmara Municipal da Nazaré, Dra. Mafalda Vigia Tavares, “os RSU são recolhidos e encaminhados para a estação de transferência da Resioeste, junto ao monte de São Brás, e posteriormente encaminhados para o aterro intermunicipal da Resioeste, situado no Cadaval, onde é compactado e depositado em aterro selado”. À semelhança da Nazaré, os RSU de Alcobaça também são enviados para o mesmo aterro sanitário. No que diz respeito ao material separado para reciclagem é também encaminhado pela Resioeste para as respectivas fileiras de reciclagem. Segundo a chefe de Divisão de Ambiente e Espaços Verdes do munícipio de Alcobaça, Dra. Marta Marques, só “5 por cento dos RSU foram recolhidos selectivamente, em 2006”. Em relação ao munícipio da Nazaré, não foram apresentados dados concretos, mas as duas representantes das autarquias defendem que “a população está cada vez mais sensibilizada para a reciclagem, a qual tem vindo a aumentar progressivamente”. Ambos os concelhos têm depósitos diferenciados para os vários materiais, mais conhecidos por ecopontos, e todos eles assumem uma percentagem relativamente semelhante.As despesas suportadas para o tratamento dos resíduos sólidos urbanos por parte das autarquias são em parte taxadas aos habitantes. Na Nazaré, “a cada habitação é cobrada uma taxa de 50 cêntimos”, e em Alcobaça, “os domésticos pagam 80 cêntimos, ao passo que as indústrias e comércio contribuem com 2,40 euros”. Segundo os dados de 2006, Marta Marques diz que “as receitas só conseguiram suportar 32 por cento dos custos”, no caso da autarquia nazarena, “as receitas também não são suficientes, mas Mafalda Tavares salienta que, “aqui entra também a função e responsabilidade da autarquia”.
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