Salvador apelou ao contributo de todos os vereadores para trabalhar em equipa.Após alguma reflexãoClara BernardinoApós um despacho do Presidente da Câmara Municipal para que o Vereador António Salvador acompanhasse os grandes projectos para a Nazaré, leia-se Marina, Campo de Golfe, Área Empresarial de Valado de Frades e Planos de Ordenamento do Território, Salvador assumiu, na última reunião do executivo camarário, ter sido convidado para estar à frente do Pelouro do Urbanismo.
Jorge Barroso reconheceu, ultimamente, em várias entrevistas a diferentes órgãos de comunicação social, a competência técnica do vereador eleito pelo Grupo de Cidadãos Independentes, que desde o primeiro momento, revelou as suas preocupações em relação ao ordenamento do território e à reabilitação e dignificação dos centros históricos. O Presidente da Câmara destacou, ainda, o facto deste Vereador ter colocado os interesses do Concelho e da população acima de quaisquer outros e, por isso, nomeou-o para assumir o pelouro do Ordenamento do Território, Planeamento e Urbanismo. O Vereador transmitiu que não pretende ficar à frente da gestão urbanística, tendo o Presidente ainda esclarecido que se trata de um regime a “meio tempo”. Em conferência de Imprensa, Salvador deixou claro que não tomou nenhuma decisão à margem do Grupo de Independentes e que não só ouviu o “núcleo duro” do GCI, como alguns membros mais afastados, além de familiares e amigos, pois tem consciência que há muito para fazer e preocupa-o ter pouco tempo até ao fim deste mandato, o que constitui um desafio, já que nas últimas décadas esta área tem sido “esquecida” e considera ser um motor essencial para promover o desenvolvimento do Concelho.O Arquitecto Salvador sublinhou, nas suas declarações, o facto de não mudar de lugar (de cadeira) e de tentar pôr em prática, na medida do possível, algumas das bandeiras do Programa do GCI em relação às matérias que vão ficar sob a sua responsabilidade. Ressalvou ainda que continua a ser Independente e que será coerente com as posições anteriormente defendidas em algumas matérias pelo GCI e que “defenderá as suas próprias convicções públicas” quanto ao que entende ser melhor para o Concelho da Nazaré.O número dois do GCI sublinhou também, tal como já tinha feito na última reunião de Câmara, que qualquer dos Vereadores “que esteja de boa fé, aceitará responsabilidades nas áreas de trabalho que melhor conhecem para que, em equipa, possamos todos contribuir para o desenvolvimento do Concelho criando riqueza e bem-estar para a população”.
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