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“Participar é preciso”

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Mafalda TavaresJuristaCada vez mais, na sociedade em que vivemos, nos deparamos com várias desigualdades principalmente ao nível socio-económico. E talvez por esse facto verificamos também um crescente desinteresse da sociedade em participar nas decisões importantes para o próprio país.Possivelmente porque as pessoas se acomodaram à ideia de que não vale a pena fazer nada porque […]

Mafalda TavaresJuristaCada vez mais, na sociedade em que vivemos, nos deparamos com várias desigualdades principalmente ao nível socio-económico. E talvez por esse facto verificamos também um crescente desinteresse da sociedade em participar nas decisões importantes para o próprio país.Possivelmente porque as pessoas se acomodaram à ideia de que não vale a pena fazer nada porque as “coisas estão mal”, porque o desemprego aumenta dia a dia e a classe média tende a desaparecer.

Mas precisamente por isso é que, na minha opinião, se torna necessária uma conjugação de esforços no sentido de toda a gente ter uma participação activa não só para falar e criticar por criticar. É indispensável primeiro obter informação suficiente para depois então opinar em consciência e até indignar-se com as decisões tomadas pelos nossos dirigentes. Ou seja, não é só vir mais tarde dizer que é preciso mudar alguma coisa e nada ter sido feito para que isso acontecesse.É triste verificarmos um aumento de pessoas a necessitarem do rendimento mínimo nacional para sobreviverem, verificarmos uma desigualdade entre as crianças de acordo com a classe a que pertencem e, mesmo assim, haver um número de pessoas que não se importam e que deixam tudo nas mãos de pequenos grupos e depois, sem terem tentado inverter o rumo dos acontecimentos, sem saberem o que podia ser possível ou não fazer, revoltam-se contra tudo e contra todos.Então porque não mudar o sistema, colocar a responsabilidade em todos nós para mudar ou pelo menos tentar mudar o que achamos que está mal, tentarmos que a nossa voz chegue mais além, antes mesmo de os líderes estarem escolhidos e ter aqui também uma participação decisiva na sua escolha?!O povo tem voz e como tal deve ser ouvido. Contudo, esse legítimo direito é posto em causa quando existe uma inércia na discussão dos problemas mais “flagrantes” da actualidade e só depois de tudo estar decidido é que sentimos reflexos e “manifestações” por parte da sociedade.Talvez seja necessário mudar mentalidades, tentar que todas as pessoas se mantenham mais informadas e principalmente que não desanimem porque é possível vivermos melhor. Mas para isso exige-se um esforço colectivo, uma participação activa e ampla e só deste modo poderão surgir ideias novas e alternativas capazes de proporcionar um desenvolvimento sustentável da comunidade.

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