A bancada dos deputados municipais eleitos pelo GCI teceu duras críticas à “política ilusionista” de Jorge Barroso, realçando a diferença de actuação enquanto vereador da oposição nos anos 80 e na actualidade, enquanto Presidente da Câmara em relação em relação ao galardão da “Bandeira Azul”e acusando a inexistência de uma “política ambiental”. Segundo as palavras de Aníbal Freire, “o verão foi uma catástrofe para a Nazaré, em termos turísticos e económicos”, destacando, ainda, as más condições dos balneários da praia, o barulho à noite e o vandalismo, a falta de estacionamento, os dejectos de cão, a descaracterização e desertificação da zona histórica, aspectos negativos que dão uma má imagem da vila e afugentam turistas.
A perda da “Bandeira Azul” no final da época balnear foi uma preocupação comum a todas as bancadas da oposição que questionaram como é possível que a mudança de marés e os ventos contrários ponham em causa o galardão mais desejado pelas praias portuguesas e que é sinónimo de qualidade, colocando a tónica no funcionamento da ETAR, nos esgotos, nos dejectos e gorduras que contaminam a água do mar.Também Mário Sousinha criticou a falta de condições dos balneários e questionou sobre a sua recuperação, mas ressaltou que “o mais importante é saber o que esteve na origem do problema e corrigir, para que a Nazaré se possa recandidatar ao galardão Bandeira Azul”.MCB
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