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Subida dos preços dos manuais afecta orçamento familiar Os preços dos manuais escolares subiram, em média, este ano, 3,1 por cento, segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL). Na prática, isto significa que ter um filho no 1.º ciclo implicará uma despesa que ronda os 23 euros. Já no 3.º ciclo, a factura […]

Subida dos preços dos manuais afecta orçamento familiar

Os preços dos manuais escolares subiram, em média, este ano, 3,1 por cento, segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL). Na prática, isto significa que ter um filho no 1.º ciclo implicará uma despesa que ronda os 23 euros. Já no 3.º ciclo, a factura atinge os 131,65 euros. Os números dizem respeito exclusivamente aos livros para as disciplinas nucleares. Ou seja, Educação Física, Educação Musical e Educação Visual e Tecnológica não são incluídas nestas contas, já que uma grande parte dos alunos não chega a adquirir títulos para aquelas disciplinas.

Quem quiser comprar os livros todos terá de gastar mais: no caso de um aluno do 7.º ano, por exemplo, 53 euros é o valor médio dos manuais para as três disciplinas – mas, lembra a APEL, muitos dos livros destas disciplinas servem para todo o ciclo de ensino, até ao 9.º ano. Feitas as contas, os pais de um aluno do 7.º ano poderão gastar até 192 euros. Livros de fichas e material escolar são à parte. A Associação Portuguesa das Famílias Numerosas não fez ainda um estudo rigoroso, mas estima-se que, “incluindo manuais, material de desenho, canetas, cadernos”, apetrechar um aluno do 1.º ciclo exija cerca de 150 euros e que, no secundário, sejam necessários até 250. Jorge Pedreira, secretário de Estado Adjunto e da Educação, nota, no entanto, que 213.900 alunos dos 2.º e 3.º ciclos e secundário de famílias mais carenciadas serão abrangidos, através da acção social escolar, por comparticipações no custo dos livros. O orçamento previsto para esta rubrica é 28 milhões de euros. Paulo Gonçalves, do gabinete de comunicação da Porto Editora, explica que durante anos “os preços dos manuais estiveram congelados” e que os custos de produção não pararam de aumentar e estavam a tornar-se “incomportáveis para as editoras”. Um manual leva em média um ano e meio a fazer, justifica. Ainda assim, frisa, cumpriu-se a regra que diz que o termo de referência para agravamento médio dos preços no básico é a taxa de inflação média registada no mês de Outubro anterior ao da adopção dos livros. Vasco Teixeira, da Associação Portuguesa dos Editores e Livreiros, considera o aumento “ligeiro”, pois não compensa as perdas do sector desde 2002, estimadas em 15 por cento. Os editores pretendiam “recuperar em quatro a cinco anos” as perdas. Segundo uma lei publicada em 2006, o período de vigência dos manuais passará a ser de seis anos, mas só se saberá quais – dos que estão agora a ser vendidos – serão abrangidos quando for definido o novo calendário de adopções. A lei prevê ainda a certificação prévia de todos os livros. Mas esta só será generalizada para os manuais a adoptar em 2009. A medida só começa a ser implementada daqui a um ano, coincidindo com o início da certificação de manuais. As excepções são os livros dos 1.º e 2.º anos e das línguas estrangeiras. “Do ponto de vista pedagógico, é preferível realizar exercícios e escrita nos manuais quando se está a começar a aprender a escrever ou uma língua nova”, explica ao CM o secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira. Mas se para o ano os manuais vão poder ser usados em anos seguidos, o que permitirá às famílias poupar algumas dezenas de euros, este ano as contas para quem tem filhos na escola vão ter mais alguns algarismos. Comprar os manuais na Internet A livraria «on-line» faz parte do grupo Porto Editora, a Webboom.pt (www.webboom.pt), leva a cabo anualmente uma campanha de livros escolares, que oferece descontos de 10% a 20% . Segundo garantiu Paulo Gonçalves, da Porto Editora, à «Agência Financeira», esta livraria «vende todos os livros, de todas as editoras e de todas as áreas». Neste regresso às aulas, já se registaram mais de 178 mil livros vendidos on-line. Em relação ao ano passado, e em período homólogo, a Webboom.pt registou um aumento de encomendas acima dos 50% .

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