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Moradores da Cova da Onça preocupados com vizinhança cigana

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Sinais de um acampamento começam a surgir junto ao estacionamento da Cova da Onça Os moradores da antiga Quinta da Cova da Onça manifestaram a sua preocupação em relação a obras “clandestinas” efectuadas numa construção (também ela clandestina), morada de uma família cigana e onde, agora, vivem seis famílias. Chamada a fiscalização camarária, a situação […]

Sinais de um acampamento começam a surgir junto ao estacionamento da Cova da Onça

Os moradores da antiga Quinta da Cova da Onça manifestaram a sua preocupação em relação a obras “clandestinas” efectuadas numa construção (também ela clandestina), morada de uma família cigana e onde, agora, vivem seis famílias. Chamada a fiscalização camarária, a situação não se alterou. Apesar de mostrarem respeito pelo direito à diferença e pelos hábitos e tradições da etnia cigana, revelaram a sua dificuldade em comungar o espaço com traços culturais que desconhecem, entre outras, as regras do ruído.

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O Presidente da Câmara Municipal, Gonçalves Sapinho, já garantiu que executará todas as medidas que ficaram acordadas aquando do realojamento das famílias ciganas no bairro da Bela Vista e que passavam pela proibição da construção de novas barracas pela cidade. Mais informou que já assinou a demolição do anexo construído na barraca na Cova da Onça (propriedade da Câmara) que pertence a uma das famílias que vai ser realojada pela Fundação Maria e Oliveira, no espaço de um ano. Contactado pelo Região da Nazaré, Rogério Raimundo, Vereador da CDU, afirmou que a integração das famílias ciganas não é só responsabilidade da Câmara Municipal, há outras entidades a envolver no processo, como o Governo Civil, a Segurança Social e o Alto Comissariado para as Minorias Étnicas. Integrar é muito mais do que realojar. “É preciso acompanhar no terreno, é preciso formar, arranjar empregos, para depois integrar!” Citou ainda a estratégia de integração posta em prática pelo Município de Coimbra, que numa primeira fase construiu casas de madeira junto das barracas, criando, assim, um “Parque Nómada”, depois, veio a fase da formação, do emprego, da fixação, até chegar ao realojamento e à integração. “Alcobaça pensa que resolveu um problema, mas arranjou outro”- concluiu. Bairro da Bela Vista com rendas em atraso Das 32 famílias de etnia cigana que foram realojadas no verão passado, muitas não pagam a renda considerada baixa desde, praticamente, essa altura. A renda mais alta aplicada a estas famílias é de cerca de 70 euros. Alegadamente, algumas famílias terão dirigido, através de carta enviada ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, um pedido de renegociação da renda. Perante a falta de resposta, deixaram de pagar. A maioria laranja desdramatiza a situação pois o atraso no pagamento de rendas é comum a outros bairros sociais. Gonçalves Sapinho frisou, no entanto, que poderão ser tomadas medidas para solucionar o problema, nomeadamente, a penhora.

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