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Energia para 400 mil consumidores

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“Enerbaça” participa em projecto para maior parque eólico europeu Em parceria com a irlandesa “Airtricity” a empresa “Enerbaça – Energias Renováveis” abalança-se a um projecto que em Bragança terá um impacto calculado em cerca de 200 milhões de euros António Paulo A “Airtricity Energias Renováveis”, empresa nascida de uma parceria entre a irlandesa “Airtricity” e […]

“Enerbaça” participa em projecto para maior parque eólico europeu Em parceria com a irlandesa “Airtricity” a empresa “Enerbaça – Energias Renováveis” abalança-se a um projecto que em Bragança terá um impacto calculado em cerca de 200 milhões de euros António Paulo A “Airtricity Energias Renováveis”, empresa nascida de uma parceria entre a irlandesa “Airtricity” e a companhia portuguesa “Enerbaça – Energias Renováveis”, esta com sede em Alcobaça, anunciou que pretende construir em Bragança o maior parque eólico europeu, num investimento de 800 milhões de euros, comparando o investimento a “uma segunda Auto Europa” naquele canto de Portugal. Com este projecto, a “Airtricity Energias Renováveis” quer entrar no mercado português da energia, produzindo e vendendo directamente ao consumidor, uma actividade que a irlandesa “Airtricity” está já a desenvolver através de idênticos projectos em vários países, desde os Estados Unidos à China.

Segundo explicou ao “REGIÃO”, Paulo Mateus, um dos sócios-gerentes da empresa alcobacense “Enerbaça”, “os 400 a 600 MW de energia que se estima sejam produzidos neste mega parque eólico permitirá alimentar entre 15 a 20 cidades”, como Bragança, que conta com cerca de 20 mil habitantes. “Este é, de facto, o maior parque eólico com uma unidade industrial feito em fileira no mosaico europeu”, sublinha Paulo Mateus. A “Airtricity Energias Renováveis” tenciona ter em funcionamento “o primeiro aerogerador dentro de um a dois anos”, embora ainda não esteja concluído o processo que permitirá avançar com o projecto, sendo que actualmente os promotores já se encontram numa fase final das negociações para o arrendamento de terrenos que se estendem pelos concelhos de Bragança e Vinhais. Nesta fase inicial serão igualmente desenvolvidos estudos, através da instalação de torres meteorológicas, para avaliação da verdadeira capacidade da zona, que a “Airtricity Energias Renováveis” entende ser “das que apresentam maior potencial eólico no País”. Venda directa ao consumidor Os promotores são como certa a criação de “centenas de postos de trabalho indirectos durante a construção do parque, que envolverá empresas ligadas a este sector”.

Depois, de acordo com Paulo Mateus, para a manutenção do parque, que “será construído em parcelas, serão criados localmente entre 45 a cinquenta postos de trabalho. De acordo com Paulo Mateus “este projecto representa, uma segunda “Auto-Europa” em termos de investimento directo para aquele canto de Portugal”, comparando o projecto ao maior investimento estrangeiro feito no país no sector automóvel. Com este parque eólico pretende-se contribuir para que Portugal possa atingir os objectivos de 45 por cento da electricidade consumida a partir de fontes renováveis até 2010, e ajudando a União Europeia a atingir o seu objectivo de 20 por cento de energias renováveis até 2020. Paulo Mateus confirma que “queremos também vender directamente ao consumidor”, frisando que “esta vertente faz parte do projecto e do valor global do investimento, aproveitando o mercado ibérico e a proximidade da região com Espanha”. O desenvolvimento prático do projecto está, no entanto, ainda dependente de estudos e autorizações, nomeadamente ao nível ambiental, já que será desenvolvido em pleno Parque Natural de Montesinho, que está classificado como uma área protegida. Apesar de ser ambientalmente um dos sítios mais sensíveis de Portugal, Paulo Mateus defende que “há que avançar sem radicalismos para alterar o tipo de consumo que está a ser feito com combustíveis fósseis”. Recorde-se que a “Enerbaça – Energias Renováveis” em consórcio com a “ABB” foram os dinamizadores da fase inicial do projecto de instalação de um parque eólico nas Serras de Aire e Candeeiros, nas freguesias de Benedita e Turquel, em Alcobaça, tendo posteriormente cedido os direitos à “Eólica dos Candeeiros – Parques Eólicos, Lda.”. Também o aerogerador instalado e já em funcionamento na Casal da Maceda, na freguesia da Cela, nasceu da iniciativa da “Eólica da Cela, empresa igualmente participada por Paulo Mateus.

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