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O 25 de Abril de Hoje

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o EDITORIAL António Salvador O 25 de Abril de 1974 faz 33 anos. A Revolução dos Cravos ou Dia da Liberdade acabou com um longo regime de ditadura e de poder centralizado na figura de Salazar. Nesse dia, uma quase guerra civil terminou em cravos vermelhos de Liberdade, graças a pessoas de elevado padrão moral […]

o EDITORIAL António Salvador O 25 de Abril de 1974 faz 33 anos. A Revolução dos Cravos ou Dia da Liberdade acabou com um longo regime de ditadura e de poder centralizado na figura de Salazar. Nesse dia, uma quase guerra civil terminou em cravos vermelhos de Liberdade, graças a pessoas de elevado padrão moral e cívico. No período a seguir, muitas figuras respeitáveis fizeram dessas conquistas um aparente dado adquirido.

Hoje, devia ser um dia de Festa e Alegria, mas o Poder comemora esta importante data da nossa recente Historia Política e Social como uma formalidade em palcos onde os actuais actores do poder político se ouvem a si próprios, e uns aos outros, em alegada representação democrática e prosas distantes dos reais significados e valores da data. Hoje, os que valorizam a sua Liberdade, mas pouco os valores da Democracia (só como caminho para o Poder), tal como fazem oportunamente nas eleições, armam-se em cavaleiros defensores de valores que desconhecem nas suas práticas com discursos de palavras politicamente correctas, apesar de praticarem uma política centralista e pouco democrática. No Governo e nos Municípios, há pouca Democracia participada pelos Cidadãos, individualmente ou através de partidos e grupos cívicos, e assiste-se a uma forte personalização política, centralizadora do Poder, num processo controlado através da secretaria (nas leis que dão mais poder a chefes de Governo e Presidentes). Pelos valores da Revolução, não será perigoso concentrar o Poder numa só figura? Em nome da alegada eficiência das decisões, temos um modelo político mais desproporcionado, pessoal e centralizado, onde se reduz ao mínimo a participação do Cidadão e se criam bases para alguns comportamentos ditatoriais. Em termos Nacionais e Locais, temos assistido a alguns exemplos… A culpa será dos Cidadãos por participarem pouco em acções cívicas e eleitorais? Será dos Portugueses em geral, porque precisam duma figura paternalista? Será porque o Povo Português não trabalha em equipa? Será porque a Política dos Partidos está em crise? Vivemos um período de crise de crescimento ou falta de maturidade política no modelo e nas práticas? Como o interesse do colectivo se deve sobrepor ao individual e o interesse público deve prevalecer sobre o privado, temos de decidir o que queremos, para podermos dizer que valeu a pena lutar e viver em Democracia e Liberdade!

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