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O CORDEIRO PASCAL Armando Lopes – Colunista Com o aproximar da Páscoa, as Brigadas de Trânsito da GNR aumentaram as chamadas “Operações STOP”. Escondidos em lugares recônditos, camuflados pela vegetação ou por qualquer reentrância da estrada, os seus agentes aguardam as vítimas. Na prática, não pretendem assegurar um eficiente funcionamento do trânsito nem, tão pouco, […]

O CORDEIRO PASCAL Armando Lopes – Colunista Com o aproximar da Páscoa, as Brigadas de Trânsito da GNR aumentaram as chamadas “Operações STOP”. Escondidos em lugares recônditos, camuflados pela vegetação ou por qualquer reentrância da estrada, os seus agentes aguardam as vítimas. Na prática, não pretendem assegurar um eficiente funcionamento do trânsito nem, tão pouco, o bom desempenho dos condutores. Pretendem apenas apanhar os incautos e sacar-lhes uns euros, em verdadeiras operações de “caça à multa”. Que nada têm de pedagógico ou dissuasor porque, regra geral, apanham os mais cumpridores ou mais infelizes.

A existência de uma sinalização, em muitos casos obsoleta e despropositada, favorece com frequência este tipo de actuação descaracterizada. Que não fiscaliza nem corrige mas que apenas se serve destas fragilidades. Penalizando pequenos deslizes que, quase nunca são a causa da sinistralidade. Algumas vezes, as BT montam estas operações em rotundas, em curvas ou em lanços de estrada com pouca visibilidade. Chegam mesmo a ocupar faixas de rodagem, pondo em risco eminente quem por elas circula. É uma estratégia que faz parte da sua mentalidade deturpada e que desvirtua as suas funções. Em Portugal, estas Brigadas privilegiam a penalização em detrimento da prevenção, recorrendo à multa para alcançar os seus principais objectivos. Fazem-no sistematicamente através do caminho mais fácil e menos eficaz. Muitas vezes utilizando estratagemas ardilosos e impregnados de manha. Mas que não salvaguardam nem defendem a vida dos que andam na estrada. Como é diferente a sua actuação da dos nossos vizinhos de Espanha. Onde os agentes se mostram, vigiam, previnem, aconselham e só depois autuam. Com mão pesada, é certo. Mas numa estratégia correcta e adequada. Os resultados estão à vista nos níveis de sinistralidade…

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