Câmara da Nazaré procura parcerias para marina de recreio A Câmara Municipal da Nazaré (CMN) vai desenvolver contactos no sentido de encontrar parceiros para o projecto da marina de recreio. A deliberação foi tomada ontem, na reunião do executivo nazareno, por maioria, com votos seis favoráveis (PSD, PS e GCI) e uma abstenção do vereador do PSD, Reinaldo Silva e aponta igualmente para a criação de uma Comissão de Acompanhamento do desenvolvimento do projecto. A proposta apresentada por Jorge Barroso, presidente da autarquia, surgiu na sequência de uma anterior deliberação camarária, de 26 de Março, em que o executivo declarou unanimemente o interesse estratégico da marina como projecto-âncora de desenvolvimento, numa lógica de interligação com o tecido urbano, social e económico local. A autarquia vem agora reafirmar essa posição, bem como afirmar a convicção de que este empreendimento deve ser considerado um “projecto estratégico em termos nacionais, inserido no hiper-cluster do mar”.
Assim, e porque “se pretende que este equipamento seja viável, e que tenha sucesso quer na sua concepção, quer na sua exploração, a nível nacional e internacional”, a CMN mostra-se disponível para encetar contactos com empresas e entidades que, no âmbito de uma parceria público-privada, pretendam desenvolver este projecto. Um processo igualmente aberto “a todos os autarcas, munícipes ou cidadãos que, de alguma forma, conheçam qualquer empresa com eventual interesse em participar neste projecto”. A CMN decidiu também dar início à constituição de uma comissão de acompanhamento técnico do projecto, constituída por elementos de diversas áreas propostos por todas as forças políticas, mas que não sejam, eles próprios, políticos em exercício. Permitir “um maior cruzamento de informação sobre as opções que vão sendo tomadas”, bem como “garantir que as principais definições políticas estabelecidas sejam reflectidas” ao longo do processo, são os principais objectivos desta comissão de acompanhamento. Para Jorge Barroso, o sucesso da marina da Nazaré “só poderá estar suficientemente alicerçado” se houver “harmonização na definição dos objectivos políticos, das condicionantes técnicas e das questões económicas”.
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