O Ano Polar Internacional pretende dar a conhecer a importância das regiões polares para o Planeta
Externato Cooperativo da Benedita integra iniciativa mundial
Escola da Benedita é o único estabelecimento de ensino da região a participar no programa educativo português para o IV Ano Polar Internacional Joana Fialho “Num país que tem vivido de costas voltadas para as regiões polares, chegou o momento de ensinar às gerações mais novas a importância das regiões frias para o nosso Planeta”. É esta a motivação do LATITUDE60! – Educação para o Planeta, o projecto educativo do Comité Português para o IV Ano Polar Internacional, a decorrer de Março de 2007 a Março de 2009, que está a ser desenvolvido no Externato Cooperativo da Benedita (ECB).
Ao longo de dois anos, e através de variadas actividades, mais de uma centena de alunos vão saber o que se passa no Árctico e no Antárctico ao nível das mudanças do clima, nos ecossistemas, nos hábitos de vida dos povos polares, bem como as consequências que estas regiões têm no restante planeta, incluindo Portugal. Para Patrícia Azinhaga, coordenadora da implementação do LATITUDE60! no ECB, “a possibilidade de ser parte integrante de uma rede de escolas e instituições que trabalham para um mesmo fim é por si só aliciante. Além disso, esta é uma acção verdadeiramente à escala mundial”. No entanto a professora afirma que “o grande objectivo é conseguir mudar algumas atitudes. Queremos mudar comportamentos, sensibilizando para a importância da preservação de todo o património natural com que o nosso planeta nos tem presenteado”. Já na próxima semana o ECB comemora, à semelhança das mais de 60 escolas portuguesas envolvidas no projecto, a “Semana dos Pólos”. Entre as diversas actividades que vão decorrer na escola, destaque para as exposições e para a palestra com o geógrafo físico Alexandre Trindade, do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, que vem falar da sua experiência na Ilha Livinston, na Antártida, onde investigou o solo permanentemente congelado, característico das regiões Polares. Numa iniciativa que já não se repetia há exactamente 50 anos, cientistas de todo o mundo unem esforços para comemorar o IV Ano Polar Internacional e para que se compreenda, de acordo com Patrícia Azinhaga, que”as regiões polares são componentes activas e extremamente interligadas com o resto do planeta, um arquivo de informação único com vantagens únicas para o estudos de diversos fenómenos terrestres, e que têm sofrido mudanças significativas”. Com abertura oficial em Portugal marcada para hoje no Pavilhão do Conhecimento, Parque das Nações, o IV Ano Polar Internacional surge pela iniciativa da Organização Meteorológica Mundial e do Conselho Internacional para a Ciência e envolve mais de 50 mil pessoas distribuídas por cerca de 60 países dos cinco continentes
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