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Afogados com a praia à vista

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O “Luz do Sameiro” naufragou ao largo da Praia da Légua ao inicio da manhã da passada sexta-feiraCausas do naufrágio do “Luz do Sameiro” ainda estão por apurarQueixas de atraso dos meios de resgate já levaram o ministro da Defesa a abrir inquérito para apurar responsabilidades na morte de seis pescadores na Praia da LéguaJoana […]

O “Luz do Sameiro” naufragou ao largo da Praia da Légua ao inicio da manhã da passada sexta-feiraCausas do naufrágio do “Luz do Sameiro” ainda estão por apurarQueixas de atraso dos meios de resgate já levaram o ministro da Defesa a abrir inquérito para apurar responsabilidades na morte de seis pescadores na Praia da LéguaJoana FialhoDos sete tripulantes da embarcação que na passada sexta-feira naufragou ao largo da Praia da Légua, Alcobaça, apenas um foi resgatado com vida. As buscas foram suspensas sábado à noite, ficando por encontrar três corpos dos seis pescadores que foram dados como mortos, uma situação que se mantinha à hora do fecho desta edição.O “Luz de Sameiro”, de Vila do Conde, naufragou ao início da manhã do passado dia 29 de Dezembro a cerca de 30 metros da Praia da Légua e as tentativas dos populares em resgatar os quatro pescadores que se mantiveram durante algum tempo agarrados à embarcação não foram bem sucedidas devido “à forte rebentação das ondas, que dificultou as buscas”, conforme explicou ao REGIÃO o comandante José Miguel Neto, da Capitania da Nazaré.

O primeiro pedido de ajuda terá sido lançado pelos tripulantes por volta das 7 horas mas os meios de socorro adequados só terão chegado ao local do naufrágio cerca de duas horas e meia depois, numa altura em que os tripulantes já teriam perdido as forças e desaparecido da superfície. O dono da embarcação, Manuel Gavina Maio, acusou as autoridades de “deixarem os homens morrer a poucos metros da praia”, apontando a lentidão de resposta. Esta é uma opinião também partilhada pelo Sindicato de Pesca do Norte que remeteu por escrito ao Ministério da Defesa e ao Procurador Geral da República um pedido de apuramento de responsabilidades, que já obteve resposta por parte de Nuno Severiano Teixeira, ministro da Defesa, com a abertura de um inquérito que apure as causas que estiveram na origem deste acidente. As acusações chegam ainda da parte dos populares que estavam na praia na altura do naufrágio que afirmam que nem os bombeiros nem a polícia marítima terão chegado ao local com o equipamento necessário para resgatar os pescadores.As causas deste naufrágio estão ainda por esclarecer, uma vez que “o pescador resgatado estava a dormir quando se deu o acidente e não sabe como tudo aconteceu”, explicou José Miguel Neto. Quatro dias depois do acidente ainda não foi possível rebocar o barco para terra dada a forte agitação do mar e devido a razões de ordem técnica, mas as forças de resgate consideram possível que os corpos desaparecidos sejam encontrados nas redes.

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