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Fracas memórias para bandeiras

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Página na Internet do “Dominion of Melchizedek”Repetição do julgamento do caso “Melchizedek” aproxima-se do final Existência e arrumação de bandeiras de Melchizedek dominaram a última sessãoCarlos Barroso/António PauloO julgamento de quatro indivíduos acusados de praticarem burlas de cinco milhões de euros através de empresas “off-shore” fictícias no Pacífico teve as alegações finais na passada semana, […]

Página na Internet do “Dominion of Melchizedek”Repetição do julgamento do caso “Melchizedek” aproxima-se do final Existência e arrumação de bandeiras de Melchizedek dominaram a última sessãoCarlos Barroso/António PauloO julgamento de quatro indivíduos acusados de praticarem burlas de cinco milhões de euros através de empresas “off-shore” fictícias no Pacífico teve as alegações finais na passada semana, tendo ficado a leitura da sentença agendada para o próximo dia 24 de Novembro às 14 horas.

A última sessão, dividida em duas partes, se assim se pode descrever, teve como intervenientes agentes da Polícia Judiciária (PJ) que investigaram e efectuaram as apreensões de algumas provas, a funcionária do escritório de um dos arguidos, a que se seguiram as alegações finais. Com os novos depoimentos dos agentes da PJ, a pedido da defesa de Fernando Cardoso, o seu advogado, Vicente Inês, quis provar em Tribunal, auxiliado pela fraca recordação dos agentes da judiciária, que as bandeiras, nacional e do Domínio de Melchizedek (Dom), estavam em local “visível” no escritório do seu constituinte. Durante quase duas horas, Vicente Inês, assim como o juiz presidente do colectivo, Paulo Coelho, questionaram os quatro agentes, sobre onde e como estavam os objectos apreendidos. Em certa altura um dos agentes disse que estavam num mastro, enquanto que outros disseram que estavam visíveis na parede, e por último um outro, não se recordou onde estavam e como estavam os objectos, no caso duas bandeiras, um galhardete e uma placa metálica, símbolos do “Dom”. Como quinta testemunha, chamada pela defesa, a funcionária Julieta Cardoso, disse recordar-se de “ver a bandeira portuguesa dobrada dentro do armário de arquivo”. Quanto aos outros objectos, alegou não se recordar da sua localização, apesar de ter trabalhado algum tempo com Fernando Cardoso, num depoimento, que visivelmente irritou o juiz Rui Teixeira. Após os depoimentos, a defesa de Fernando Cardoso, um dos principais arguidos considerou que as bandeiras não estavam expostas, enquanto que a defesa de Francisco Páscoa, outro dos arguidos deste processo, o seu advogado Homem Rebelo, alegou que contra o seu cliente não foram provadas as acusações que lhe são imputadas. Mantendo a postura habitual Julieta Cardoso, mulher de Fernando Cardoso, continuou sem falar ao Tribunal depois do colectivo lhe ter perguntar se teria mais alguma coisa a revelar em sua defesa, situação que aconteceu aos outros dois arguidos, que optaram desta vez por manter o silêncio.Cinquenta alegadamente lesadosRecorde-se que o Tribunal Judicial das Caldas da Rainha está a julgar este caso, numa repetição do julgamento de uma burla de mais de cinco milhões de euros, alegadamente cometida por uma empresa da Benedita, Alcobaça, envolvendo “off-shores” fictícios sedeados numa ilha do Pacífico, em que um dos cerca de 50 lesados é o irmão mais velho do Presidente da República eleito, Cavaco Silva.A empresa, denominada “Consulting & Investments”, terá cativado vários clientes, promovendo financiamentos com contribuição adiantada e programas de investimento de alto rendimento, onde os lesados seriam convencidos a comprar sociedades “off-shore” em paraísos fiscais do Pacífico, no fictício “Estado de Melchizedek”, que não passará de um atol da Polinésia Francesa, que fica submerso com a subida da maré.Nos anos em que durou a alegada burla (de 1996 a 1997), os arguidos terão ludibriado mais de meia centena de clientes da região, utilizando ainda o nome de uma entidade financeira (Credit Bank Internacional Company) que já havia falido.O caso já havia sido julgado em 2001 em Alcobaça, tendo resultado na condenação de dois dos quatro arguidos a mais de dois anos de prisão e pagamento de 316 mil dólares de indemnizações, pelos crimes de burla qualificada na forma continuada e recepção ilícita de depósitos e outros fundos reembolsáveis. Devido a “discrepâncias nos factos provados e não provados”, o Tribunal da Relação de Coimbra mandou repetir o julgamento, em que são arguidos Fernando Cardoso de 49 anos, professor do ensino secundário, a sua mulher Julieta Cardoso, de 46 anos e doméstica, Fernando Páscoa de 38 anos, desenhador, e Carlos Machado, contabilista de 47 anos, que se encontra a ser julgado à revelia.

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