Populações da Nazaré e Alcobaça contam com mais composiçõesCP projecta mudanças nos serviços regionais A Linha do Oeste depois de anos de crescente agonia poderá ganhar novo alento com novos horários dos serviços regionais A CP alterou o modelo de gestão dos seus serviços regionais, apostando agora, numa gestão por linha, sendo que uma das mais beneficiadas com esta mudança, iniciada há dois anos, é a Linha do Oeste, que já conta com ligações às restantes linhas ferroviárias do País, do Algarve ao Minho. Outra das novidades dinamizadas pela CP para a Linha do Oeste consiste num aumento do número de comboios em circulação, passando a haver 20 comboios diários entre Caldas da Rainha e Lisboa e dez entre Caldas e Figueira da Foz/Coimbra. Os novos horários entrarão brevemente em vigor.
De acordo com a CP, a oferta de circulações nesta linha totaliza três dezenas de comboios, agrupadas em duas famílias. Assim, na ligação entre Caldas da Rainha/Torres Vedras/Lisboa, o serviço Inter-Regional, contará com 8 comboios rápidos diários, com paragem nas estações de Caldas da Rainha, Bombarral, Torres Vedras, Pêro Negro, Dois Portos, Meleças, Cacém, Sete Rios, Entrecampos e Oriente. Por seu lado, o serviço Regional, conta com 12 comboios diários, com paragem em todas as estações e apeadeiros e ligação ao serviço Urbano, em Meleças, Lisboa. Na ligação Caldas da Rainha/Figueira da Foz/Coimbra, o serviço Inter-Regional, conta com 4 comboios rápidos por dia, com paragem nas estações de Coimbra, Coimbra-B, Alfarelos, Verride, Amieira, Louriçal, Monte Real, Leiria, Marinha Grande, Valado, São Martinho do Porto e Caldas da Rainha. Já o serviço Regional, conta com 6 comboios diários, com paragem em todas as estações e apeadeiros e ligação ao serviço urbano em Lares, para Figueira da Foz e Coimbra. Os novos horários – que se encontram ainda em fase de afinação – permitirão ainda a integração da Linha do Oeste na rede de longo curso permitindo a ligação ao Porto em Coimbra, a ligação à Linha do Norte e ao Algarve em Lisboa Oriente e a ligação à rede urbana de Lisboa (Linha de Sintra, Metropolitano e Fertagus). A estratégia da CP para a Linha do Oeste procura uma estreita adequação da oferta às necessidades de cada região e dos seus clientes, dentro de um quadro de sustentabilidade do transporte ferroviário. Na Linha do Oeste, esta nova aposta pretende assegurar melhor mobilidade aos clientes dentro da região e a melhoria das ligações à rede ferroviária nacional. Segundo a CP, esta tipologia de gestão permite aferir as necessidades das regiões, as suas potencialidades específicas e definir novos modelos de oferta comercial, com base na experiência diária junto dos seus clientes actuais e potenciais.Contudo, a CP não garante que a nova política para a Linha do Oeste seja mantida nos próximos anos, mas adianta que “o modelo que vai ser implementado replica uma experiência que a CP já utilizou em outras linhas, com bons níveis de resposta dos clientes, pelo que é expectável a obtenção de resultados igualmente positivos. Assim, “a CP fará a monitorização constante da evolução da procura e da resposta dos clientes a esta nova oferta, de forma a garantir uma permanente adequação da oferta às necessidades detectadas. Se a procura responder de forma positiva, a CP manterá uma política de incremento dos serviços desta linha”, garante.
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