Equipa juvenil feminina do Cister Sport de Alcobaça com o treinador (à esquerda) Rui MedeirosEntrevista: Rui Medeiros, treinador da equipa juvenil feminina do Cister Sport de Alcobaça O jovem jogador da equipa sénior do Cister, é agora o treinador da equipa juvenil feminina do Cister Sport de Alcobaça Joaquim José PaparrolaQuantos andebolistas têm actualmente os escalões de juvenis do Cister Sport de Alcobaça?Actualmente o Cister esta muito bem servido no escalão de juvenis, onde houve uma grande aderência de novos atletas ao clube. Nos juvenis masculinos, que são constituídos por 18 atletas, temos uma equipa nova no escalão, mas já com alguma experiência como grupo, já que na época anterior eram todos iniciados, subindo este ano para o escalão juvenil. Assim, mantivemos uma equipa que vem trabalhando gradualmente com o objectivo de representar o Clube a um bom nível. No escalão feminino o caso é bem diferente, onde temos 19 atletas, mas só oito são provenientes do ano anterior, por isso, temos muitas atletas que estão a praticar a modalidade pela primeira vez, o que é muito bom para o clube.
Quais os objectivos a que se propõe o escalão de juvenis do Cister para esta temporada?Os objectivos do escalão de juvenis do Cister são os objectivos do Clube, isto é, representá-lo a um bom nível em termos de andebol praticado e com grande carácter. Nós não só queremos formar atletas, mas também queremos formar pessoas com grandes possibilidades de poderem triunfar a nível profissional num futuro próximo.Como está a decorrer a sua experiência como treinador de andebol, sendo um jogador da equipa sénior e muito jovem?Como treinador tenho tentado tornar um sonho em realidade, sempre com grande apoio das pessoas que mais me rodeiam, isto é, a minha família e as pessoas que estão à frente do clube, pessoas estas com quem aprendi muito como atleta e como ser humano. Apesar de todo o apoio que me têm dado, ser atleta sénior e treinador é complicado, porque passa-se grande parte dos dias da semana no pavilhão, mas eu não me importo porque eu vivo muito o andebol. Na época anterior, quando comecei a exercer a função de treinador na equipa juvenil feminina, foi uma época muito boa, porque conseguimos qualificarmo-nos para o nacional ficando nas primeiras quatro equipas. O grande problema foi não poder participar nele, porque tínhamos doze atletas juvenis onde sete eram iniciadas e era obrigatório ter no mínimo dez atletas juvenis para podermos participar no nacional. Apesar de tudo foi uma enorme alegria para o grupo de trabalho porque trabalhou arduamente durante a época e viu o seu esforço premiado.
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