Armindo Araújo venceu as duas passagens pela classificativa de AlcobaçaRallye Centro de Portugal atraiu dezenas de milhares de espectadores Concorrentes que “voaram baixinho” pelos campos da Cela António Paulo Armindo Araújo, em Mitsubishi Lancer IX, venceu o Rallye Centro de Portugal, disputado no passado fim-de-semana, com 32.8 segundos de vantagem sobre o seu mais director opositor, Miguel Campos, que guiou um Subaru Impreza. Com sete vitórias em 11 classificativas, Araújo construiu sem grandes sobressaltos esta sua quarta vitória da temporada na prova do Clube Automóvel da Marinha Grande, que recorde-se levou pela primeira vez uma prova de estrada de primeira categoria ao concelho de Alcobaça, delineando no Paúl da Cela, uma classificativa rápida e muito técnica, a exigir máxima concentração aos pilotos, e a proporcionar muito espectáculo aos espectadores que ali acorreram em grande número.
Esta não terá sido, seguramente, das melhores exibições de Armindo Araújo, pois o piloto sente-se muito mais à vontade, quando o desafio que tem pela frente é dar o máximo e não apenas controlar o andamento a fazer contas para o campeonato. Mesmo assim, Armindo Araújo fez o “quanto baste” para vencer e estar agora a 6 pontos do tetra-campeonato, tendo arrecadado já o ceptro no agrupamento de “Produção”.A muito bom nível esteve Miguel Campos, que levou o seu Subaru Impreza ao segundo posto da classificação geral e garantiu mais oito pontos na classificação do Nacional de Ralis, adiando as contas do título, pelo menos por mais uma prova, fazendo uma exibição muito boa, onde demonstrou uma rapidez notável mas falta um pouco mais de “motor” no seu carro para poder lutar de igual para igual com Araújo.Muitos duelos Por seu lado, José Pedro Fontes, em Peugeot 206 S1600, andou muito bem fazendo uma das suas melhores provas do ano, em que manteve uma regularidade exibicional ao longo de toda a prova (o que nem sempre acontece) que se traduziu nas vitórias no agrupamento “A” e na classe S1600, e ainda num excelente terceiro lugar no pódio, a 49 segundos do vencedor e depois de ter ganho 4 classificativas. No ar ficou a sensação de que Bruno Magalhães, em Renault Clio S1600, poderia ter vencido na classe, mas as suas contas estavam apontadas para a conquista do título da F3, que conseguiu obter com todo o mérito, a que juntou um quarto lugar na geral. Seguiram-se na classificação geral, Fernando Peres em Mitsubishi, Vítor Lopes em Peugeot, e Ricardo Teodósio em Mitsubishi. Digno de destaque o oitavo lugar final conseguido por Valter Gomes, piloto da Batalha, que ao volante de um Mitsubishi Evolution VIII – recebido cinco dias antes da prova – efectuou uma prova cautelosa e de adaptação ao novo carro, mas procurando sempre divertir-se e proporcionar espectáculo. Depois de cerca de três meses de ausência, a Fórmula Peugeot 206 regressou à estrada no Rallye Centro de Portugal, a primeira prova em piso de asfalto pontuável para aquele troféu monomarca. Mex Machado dos Santos (M. Coutinho Esso) desde o início das hostilidades que se destacou na liderança, arrecadando mais uma vitória. Ricardo Costa e Isaac Portela foram, segundo e terceiros classificados. O Rallye Centro de Portugal marcou igualmente o regresso dos Citroën C2 do Challenge C2/Total à estrada, depois de uma pausa que culminou precisamente com a “viagem” do campeonato até às ilhas dos Açores e da Madeira. Neste aguardado regresso, Armando Oliveira, Rodrigo Ferreira e Frederico Gomes foram os homens em evidência, já que qualquer deles passou pela liderança provisória da classificação, numa luta que se manteve da primeira à última especial do rali, acabando por subir ao pódio por aquela ordem. A próximas provas do Nacional de Rallyes, serão o Rallye de Mortágua a disputar no final de Outubro, e o Rallye Casinos do Algarve que terá lugar em meados de Novembro.
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