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“Tentar fazer um favor a um amigo”

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Rui Pinto é um dos arguidos no processo do “Metro”Julgamento de tentativa de burla ao Metro no Tribunal de Alcobaça As testemunhas de defesa de Joaquim Pavoeiro foram ouvidas na última sessão do julgamento antes do período de férias judiciaisLiliana JoãoAs quatro testemunhas de defesa de Joaquim Pavoeiro foram ouvidas na sessão da passada segunda-feira, […]

Rui Pinto é um dos arguidos no processo do “Metro”Julgamento de tentativa de burla ao Metro no Tribunal de Alcobaça As testemunhas de defesa de Joaquim Pavoeiro foram ouvidas na última sessão do julgamento antes do período de férias judiciaisLiliana JoãoAs quatro testemunhas de defesa de Joaquim Pavoeiro foram ouvidas na sessão da passada segunda-feira, no âmbito do processo de alegada tentativa de burla ao Metropolitano de Lisboa julgado no Tribunal Judicial de Alcobaça, onde dois dos seis arguidos, Joaquim Fernandes e Rui Pinto, não estiveram presentes.

“Acho que tanto a nível pessoal como profissional, o Joaquim é uma pessoa sociável, muito activa, amigo dos seus amigos”. Foi assim que José da Silva Bento, umas das testemunhas de defesa de Joaquim Pavoeiro e amigo de infância do arguido, o caracterizou, numa descrição que foi enriquecida com testemunhos abonatórios, tais como, “uma pessoa correcta, alegre, viva e bom profissional”, pelas restantes três testemunhas chamadas a depor. Tal como as outras testemunhas, José Bento não respondeu directamente à pergunta colocada pelo juiz Arlindo Crua, um dos juízes do colectivo presidido pela juíza Judite Pires, quando interrogado se o arguido Pavoeiro seria “uma pessoa ingénua, ou então se seria uma pessoa esperta para o negócio, e a quem ninguém lhe passava a perna”. No entanto, esta testemunha também foi a única a admitir que “o Joaquim é uma pessoa que “se relaciona com todo o tipo de indivíduos, e às vezes, poderia tentar fazer um favor a um amigo ou cliente”, referindo que o amigo já lhe teria contado o porquê de ser constituído arguido. José Bento acrescentou ainda que conhecia Joaquim Fernandes, também conhecido como “Tacão”, e que sabia que Joaquim Pavoeiro se relacionava com este, inclusive, enquanto vendedor de viaturas, já que lhe teria vendido alguns carros, um aspecto considerado pelo Tribunal como um novo dado para o processo.“Boa pessoa” e “sem luxos”As quatro testemunhas foram bastante unânimes nos seus depoimentos. Joaquim Pavoeiro continua a exercer a sua profissão, mesmo desde que está envolvido neste processo judicial e aos olhos das testemunhas não apresenta qualquer tipo de “luxos”, sendo apenas a sua casa, carro e alguns terrenos de herança familiar, os seus bens. “Para além de trabalhar com o Joaquim também sou seu amigo, e considero-o uma pessoa honesta e amiga”, afirmou José Boaventura Ferreira, uma das testemunhas de defesa que, quando questionado sobre o que sabia de bens do arguido , mencionou que “só lhe conheço a casa, o carro e terrenos que tem nos Moleanos, mas que serão uma herança familiar”. A situação de divorciado do arguido e de ter dois filhos menores, que estão à guarda da mãe, foram mencionadas por todas as testemunhas, que referiram ainda que Joaquim Pavoeiro contribui monetariamente para a educação dos filhos, apesar de desconhecerem os montantes em causa. A ligação com o arguido Joaquim Pavoeiro com Alberto Peralta Simão, empresário da construção civil em São Martinho do Porto, é “desconhecida” para as quatro testemunhas, que afirmam não saberem da existência de qualquer factura em branco, e alegadamente passada ao arguido e assinada pelo construtor. Para esta sessão estava agendada a audição de uma testemunha de acusação, Carlos Coelho. No entanto, este depoimento foi adiado, devido à impossibilidade de a testemunha estar presente no Tribunal de Alcobaça antes do final do período da manhã, pelo facto de ter de se deslocar de Ponta Delgada. Assim, o seu testemunho foi adiado para a próxima sessão, que terá lugar no próximo dia 29, depois do período de férias judiciais. De lembrar que Joaquim Pavoeiro, dos Moleanos, concelho de Alcobaça e vendedor de automóveis, Joaquim Fernandes, do Vimeiro, concelho de Alcobaça e empresário, António Bento, de Famalicão, concelho da Nazaré e empresário, André Flores de Mértola e vendedor ambulante, Cristiano Magalhães, de Alhos Vedros e bancário, e Rui Pinto, de Carnaxide e ex-bancário e promotor imobiliário, são os seis arguidos que respondem neste processo, em que todos estão acusados dos crimes de falsificação de documentos e de burla qualificada na forma tentada. O arguido Cristiano Magalhães, é ainda acusado dos crimes de acesso ilegítimo a dados pessoais e de devassa por meio informático.

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