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Reparar o velho mas a pensar num novo

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Fernando Regateiro (em primeiro plano) “prometeu” a António Ventura obras de reparação no Hospital de AlcobaçaPresidente da Administração Regional de Saúde do Centro visitou hospital de Alcobaça Diagnosticado que o secular hospital precisa de ser intervencionado enquanto se sonha com um novoAntónio Paulo “A curto ou médio prazo serão feitas obras de reparação”. A receita […]

Fernando Regateiro (em primeiro plano) “prometeu” a António Ventura obras de reparação no Hospital de AlcobaçaPresidente da Administração Regional de Saúde do Centro visitou hospital de Alcobaça Diagnosticado que o secular hospital precisa de ser intervencionado enquanto se sonha com um novoAntónio Paulo “A curto ou médio prazo serão feitas obras de reparação”. A receita para “tratar da saúde” ao Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça, foi passada por Fernando Regateiro, presidente da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), depois de no passado dia 23 de Junho ter visitado durante cerca de hora e meia as instalações do secular edifício. Admitindo o estado de degradação e desadequação da unidade hospitalar às exigências dos tempos actuais, e salientando o “esforço” do quadro de pessoal do hospital em trabalhar nas actuais condições, Fernando Regateiro preferiu não especificar qual o tipo de obras a serem desenvolvidas no edifício, pertença da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça, remetendo as decisões para posteriores avaliações técnicas.

O diagnóstico do responsável da ARSC e corroborado por António Ventura, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Alcobaça, quando afirma que “o edifício principal não tem condições para continuar a funcionar durante muito mais tempo”, reforçando que “é um milagre trabalhar-se neste edifício”. “Porque o momento é de crise, com recursos financeiros finitos, que têm de ser investidos de modo inteligente, o que cria dificuldades acrescidas a quem tem tomar de decisões na área da saúde”, António Ventura defende, ainda assim, a necessidade de construção de um novo hospital que sirva o concelho e a região. “Contamos com massa crítica suficiente para termos um hospital e com valências e equipamento que sirva Alcobaça e os concelhos limítrofes”, sustenta António Ventura, alertando que “a localização dessa unidade hospitalar teria de ser muito bem equacionada e desenvolvida de forma racional, num ambiente em que sejam afastadas as guerras de capelinha ou os bairrismos exacerbados”.Sobre esta hipotética construção de uma nova unidade hospitalar na região, destinada a servir as populações de vários concelhos contíguos geograficamente a Alcobaça, Fernando Regateiro não quis pronunciar-se, remetendo futuras decisões, para as conclusões de um grupo de trabalho constituído para estudar as necessidades da região do Oeste quanto a unidades de saúde. “Hospital é uma vergonha”Recorde-se que em Abril passado, aquando de uma reunião de trabalho, realizada em Alcobaça com o governador civil de Leiria, José Miguel Medeiros e com o coordenador da Sub-Região de Saúde de Leiria, Jorge Pereira, o presidente da Câmara Municipal local, Gonçalves Sapinho, anunciou a disponibilidade da autarquia “para ceder um terreno para a construção de um novo hospital, que sirva cerca de 40 mil habitantes dos concelhos vizinhos de Nazaré, Porto de Mós e Caldas da Rainha”.O autarca justificava então a disponibilidade do município, com o diagnóstico de que “só restam duas saídas à vergonha que é o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, no qual, ou são feitas obras de enorme custo financeiro em instalações, propriedade da Santa Casa da Misericórdia, ou então, pura e simplesmente, é encerrado e faz-se um novo”. “A ser este último o cenário escolhido, e como Alcobaça não pode ficar sem hospital, a Câmara está disponível para arranjar um terreno”, reforçou o edil. Na resposta, Jorge Pereira limitou-se a referir que “a carta hospitalar, em reformulação, aponta para uma estratégia de recentralização das unidades hospitalares”, sendo nesse âmbito, que “será definida uma localização estratégica para um novo hospital na região, numa decisão a ser tomada pela tutela”.O hospital de Alcobaça, serve actualmente as populações de Alcobaça, Nazaré, Porto de Mós e Batalha, sendo que, um terço dos doentes que ali acorreram no ano passado, eram oriundos dos dois últimos concelhos.

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