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Pedro LucasColunista.Turismo, turismo, turismo… Verão, Verão, Verão. A Nazaré sempre foi e será conexa a eles, ainda que, há anos luz, haja uma clara vacilação, por uma panóplia de razões que não vale a pena agora explorar, em relação ao tipo de turismo a seguir. Há, quanto a mim, que se elaborar e executar estratégias […]

Pedro LucasColunista.Turismo, turismo, turismo… Verão, Verão, Verão. A Nazaré sempre foi e será conexa a eles, ainda que, há anos luz, haja uma clara vacilação, por uma panóplia de razões que não vale a pena agora explorar, em relação ao tipo de turismo a seguir. Há, quanto a mim, que se elaborar e executar estratégias numa perspectiva regional para se (voltar a) chegar à escala nacional. Em pequeno, sempre ouvi dizer que os famosos da televisão e da música escolhiam a nossa praia para passar férias! Por onde será que eles andam agora?! Terão dado lugar aos que fazem romarias nos dias de Verão e que acampam nas rotundas? Há aqui uma série de caminhos imprecisos que se têm de definir rapidamente para dar mais qualidade ao nosso turismo.

Reconheço que a gestão local, fundamentalmente nos últimos anos, tem feito campanhas interessantes para tal, mas, como não sou dos que apontam o dedo e nada sugerem, creio que se deve ir além das estratégias de marketing de desenvolvimento local e apostar forte na divulgação conjunta da região em si: Nazaré, Óbidos, Fátima, Alcobaça… Reparem no que temos para oferecer aos turistas em toda esta região e comparem com o que há nas outras regiões do país! Saímos, claramente, a ganhar! Urge, então, entrar na actual dinâmica de “competição” inter-regiões na aquisição de investimento a nível empresarial e/ou institucional. É o primeiro grande passo a dar pelas autarquias da nossa região para a fazer crescer como um todo e a notabilizar, estabelecendo planos estratégicos com acções concretas. Acredito que a identificação das actividades mais importantes para o futuro da região obedeça a normas complicadas, em que não se podem descurar factores ambientais, culturais, geográficos e históricos. Mas creio que ninguém duvida que existe um conjunto de actividades facilmente identificáveis como potenciais áreas de excelência a capitalizar, desde que se salvaguarde sempre uma coerência nas acções empreendidas. Na Nazaré temos o exemplo do projecto da Marina, mas há muito mais por onde explorar e “fazer vender o nosso peixe”.

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