O secretário de Estado, Eduardo Cabrita (à direita), presidiu à inauguração da nova sede do Clube NáuticoInauguradas as novas instalações do Clube Náutico de São Martinho do PortoClube prepara-se para em casa nova entrar no vigésimo ano de vida dedicada a formar velejadores António Paulo As obras da nova sede do Clube Náutico de São Martinho do Porto (CNSMP), situadas junto ao cais do porto local, ainda não estão concluídas – faltam alguns acabamentos finais -, o que não foi impeditivo da inauguração oficial do edifício na passada sexta-feira, aproveitando a presença no concelho de Alcobaça, do secretário de Estado da Adjunto e da Administração Local, Eduardo Cabrita. “As obras não estão concluídas, mas este acto é um impulso para que terminem”, reconheceu Gonçalves Sapinho, presidente do município alcobacense, salientando que “apesar de ser uma iniciativa privada, a autarquia fez aqui uma aposta para acabar com um furúnculo, que aqui existia em termos urbanísticos”.
Para além da cedência do terreno por um período de cinquenta anos por parte da Junta de Freguesia local, a Câmara Municipal apoiou a construção do novo edifício em 80 mil euros, representando as obras já realizadas até final de Março, um investimento de cerca de 190 mil euros, de acordo com dados fornecidos por Augusto Pinto Clara, presidente do CNSMP. “O financiamento das obras, para além do apoio da Câmara Municipal, foi integralmente suportado pelos cerca de 500 associados”, explica aquele dirigente, prevendo que “a nova sede esteja em pleno funcionamento no próximo dia 11 de Agosto, dia em que comemoraremos os vinte anos sobre a fundação do clube”.Confidenciando que dos seus 25 netos, dezassete tiraram no clube as cartas de principiantes e de marinheiros, Augusto Pinto Clara, frisa que um dos principais objectivos do CNSMP “é o de contribuir para devolver a cultura da vela à nacionalidade portuguesa”. “Ainda que não exista nenhum protocolo escrito, temos o compromisso moral de colaborar com as escolas que queiram trazer aqui os seus alunos para praticarem a vela”, sublinha Augusto Pinto Clara, adiantando por outro lado, que “para este ano temos vários cursos a decorrer, e outros programado, que no total envolverão mais de uma centena de praticantes e aspirantes a velejadores”.Par além deste papel de formação, Gonçalves Sapinho deixou no ar a possibilidade de o CNSMP poder vir a ter um importante papel na eventual criação e gestão de “uma infra-estrutura náutica intermédia e complementar, das que já existem, ou possam vir a existir, na Nazaré e em Peniche”. “Não podemos aspirar a ter aqui uma grande marina”, sublinhou o edil, limitando-se no imediato a referir que “temos de estar atentos”, deixando antever, que senão existe para já um projecto para avançar para a criação de marina, a ideia está ser amadurecida entre a autarquia e CNSMP.
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