Gonçalves Sapinho (à direita) renovou mandato a António Rainho)António Rainho revalida por mais quatro anos à frente da Fundação Maria e OliveiraAntónio Rainho estará à frente da Fundação Maria e Oliveira por mais quatro anos, “um mandato de continuidade”Liliana JoãoAntónio Rainho foi reempossado por mais quatro anos à frente do Conselho de Administração da Fundação Maria e Oliveira, em Alcobaça, um cargo reconduzido por Gonçalves Sapinho, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça. “Ao longo dos quatro anos do primeiro mandato fizemos aquilo que seria necessário para que instituição funcionasse da maneira mais correcta e em termos sociais. Neste momento os projectos assumem todos um papel de continuidade, já que este é uma trabalho continuado”, explicou Rainho que contou que apesar haver já um projecto de habitação social “com a construção de 19 casas junto ao Centro de Saúde de Alcobaça, de rendas de custo controlado”.
Para além deste projecto que “até ao fim do ano estará pelo menos no papel, já que foi um projecto bastante demorado”, António Rainho falou do projecto da construção de novas instalações da Fundação. “Já existem algumas ideias para o projecto, mas brevemente iremos reunir vários arquitectos num concurso de ideias para o projecto do novo edifício da Fundação Maria e Oliveira”, contou o director da fundação. Rainho adiantou ainda que “as futuras instalações serão construídas na Quinta da Preta, um terreno de 26 hectares que a Fundação possui no Casal Pereiro”. Rainho acredita que “numa instituição como a Fundação Maria e Oliveira, nunca se pode pensar em termos economicistas, porque não e essa a sua função. A única função é a vertente social”, explicando assim o porquê de aceitar o cargo que lhe foi atribuído, sendo necessário “trabalhar para que os utentes desta casa se sintam em cada momento o carinho, o amor, a alimentação digna e adequada, a assistência médica e de enfermagem, a humanização dos profissionais que os servem e apoiam, o ambiente de paz e solidariedade, uma atenção especial em momentos de grande sofrimento, apoio psicológico aos carentes”. “O problema do silêncio”, como explicou António Rainho, “é um problema muito profundo que encontramos entre os nossos utentes. Para que esta situação seja um pouco atenuada, temos uma psicóloga que vem dar apoio aos idosos. Para além disto, desenvolvemos bastantes actividades culturais com eles, com equipas de educação social e cultural, para que os utentes sejam uma equipa em movimento”.Mais controle para mais qualidadeCom 93 anos de existência, actualmente com 105 funcionários, a Fundação Maria e Oliveira tem 87 internos, apoia 15 Centros de Dia e faz apoio domiciliário a 50 famílias. “Não temos grandes perspectivas mas gostaríamos que as despesas continuassem a ser satisfeitas com as receitas”, explicou Rianho que diz não querer nem poder “baixar a qualidade que conseguimos atingir ao longo dos anos”. Para isso “ao longo destes quatro anos investimos mais de um milhão de euros e temos uma situação financeira equilibrada”. Para que esta “qualidade” no serviço da Fundação se mantenha ou mesmo “que seja cada vez mais superior”, António Rainho adiantou que assim que “um novo sistema informático que nos foi apresentado recentemente esteja disponível vamos adquiri-lo”. Este sistema informático irá permitir que “haja um “controle” da assistência aos nossos idosos, já que o funcionário é obrigado a inserir o seu código quando assiste o utente, acção que terá de repetir quando termina a assistência”, um sistema que será também utilizado no apoio domiciliário.
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