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À espera de ver a cor do dinheiro

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Os trabalhadores exigem receber o seu dinheiro, uma espera que se prolonga há seis anosOperários da antiga Recivitro exigem receber rapidamente 267 mil euros Há seis anos que cerca de sete dezenas de ex-trabalhadores esperam para receberem dinheiros que lhes são devidosAntónio PauloCerca de duas dezenas de antigos funcionários da Recivitro – empresa de fabrico […]

Os trabalhadores exigem receber o seu dinheiro, uma espera que se prolonga há seis anosOperários da antiga Recivitro exigem receber rapidamente 267 mil euros Há seis anos que cerca de sete dezenas de ex-trabalhadores esperam para receberem dinheiros que lhes são devidosAntónio PauloCerca de duas dezenas de antigos funcionários da Recivitro – empresa de fabrico de artigos em vidro reciclado – manifestaram-se no passado dia 28 de Abril às portas do Tribunal Judicial de Alcobaça e da Câmara Municipal local, reclamando o pagamento de salários e subsídios em atraso e indemnizações de que se afirmam credores, desde que foi decretada a falência da empresa no ano 2000.

Os operários reclamam uma dívida a rondar os 267 mil euros, relativos a dois meses de salários em atraso, subsídio de férias, 13º mês e indemnizações, cuja liquidação pelo Tribunal se encontra suspensa, devido à instauração pela autarquia à Recivitro de um processo judicial referente a um terreno vendido pela primeira à segunda na década de noventa, na Zona Industrial do Casal da Areia. De acordo com as condições dessa venda, a Recivitro teria de efectuar num período de dois anos e naquele terreno obras de alargamento das suas instalações, o que nunca veio a concretizar-se.Em Novembro de 2002, o terreno onde estava instalada a empresa foi vendido em hasta pública por 400 mil euros, um montante destinado ao pagamento a credores, entre os quais os trabalhadores que ainda nada receberam. Depois de já ter sido efectuada esta venda, a Câmara Municipal de Alcobaça instaurou um processo nas instâncias judiciais com o objectivo de ser compensada do incumprimento do contrato estabelecido com a Recivitro, o que implicou a suspensão do pagamento dos créditos, entretanto apurados e fixados.“Ninguém ainda viu um tostão”“Ninguém ainda viu um tostão e é essa situação que pretendemos denunciar com esta acção de protesto”, explicou José Pedro Adrião, dirigente do Sindicato Democrático da Energia, Química, Têxtil e Indústrias Diversas (SINDEQ), afecto à UGT. O sindicalista salientou que “a empresa foi leiloada em Novembro de 2002, não tendo os funcionários recebido até hoje o dinheiro a que têm direito”, sublinhando que “estes e outros cerca de 50 trabalhadores, que hoje já estão noutros empregos, têm a receber da antiga Recivitro, em média, cada um, cerca de 4 mil euros, referentes a dois meses de salários, e subsídios de Natal e de férias”. Não poupando críticas à actuação do gestor judicial “por já ter pago já a uma entidade bancária credora”, em detrimento dos trabalhadores, José Pedro Adrião que manteve uma curta reunião com o vice-presidente da autarquia, Carlos Bonifácio e com o chefe de gabinete Fernando Malho do presidente Gonçalves Sapinho, afirmou ter recebido a garantia de “ser encontrada uma solução tão rápido quanto possível”. “Houve uma abertura por parte da Câmara para ceder neste processo. Vamos ver o que acontece”, sublinhou o sindicalista à saída do encontro. Ainda assim, os trabalhadores exigem uma resposta no prazo máximo de dois meses, que a não surgir levará a outras formas de protesto, como por exemplo “uma deslocação à Assembleia da República para apresentar a situação aos deputados da Nação”.Por iniciativa do empresário António Raposo de Magalhães e representando um investimento de cerca de 2,5 milhões de euros (cerca de meio milhão contos na moeda antiga), a Recivitro iniciou a sua laboração em Janeiro de 1997, mas cerca de quatro anos depois foi-lhe decretada a falência, numa altura em que empregava cerca de sete dezenas de trabalhadores.

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