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Mais 300 dias de obras

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Gonçalves Sapinho garante que as obras prosseguirão no espaço de quinze diasConstrução da VCI de Alcobaça deverá ser retomada no espaço de duas semanasA cessão da posição contratual do consórcio João Cerejo dos Santos/Cerviter à Construções JJR e Filhos foi a solução encontrada para prosseguir as obras da Via de Cintura Interna António Paulo A […]

Gonçalves Sapinho garante que as obras prosseguirão no espaço de quinze diasConstrução da VCI de Alcobaça deverá ser retomada no espaço de duas semanasA cessão da posição contratual do consórcio João Cerejo dos Santos/Cerviter à Construções JJR e Filhos foi a solução encontrada para prosseguir as obras da Via de Cintura Interna António Paulo A Câmara Municipal de Alcobaça, aprovou, por unanimidade, na reunião do passado dia 17, a minuta do contrato de cessão da posição contratual por parte do consórcio João Cerejo dos Santos à empresa Construções JJR e Filhos, com o objectivo do proceder à conclusão em 300 dias da Via de Cintura Interna daquela cidade, assim como, em 100 dias do troço da Estrada Atlântica localizado entre os concelhos da Nazaré e Marinha Grande e ligação de Paredes da Vitória a Pataias. As obras de construção destas vias rodoviárias encontram-se paradas desde há cerca de seis meses, devido a alegadas dificuldades financeiras da empresa João Cerejo dos Santos, de Porto de Mós, que inclusivamente enfrenta um processo de insolvência, a decorrer no Tribunal portomosense, cujo administrador é António Matos Loureiro, que participou nas negociações que conduziram a cessão da posição contratual.

Gonçalves Sapinho, presidente da autarquia, sustenta que “aparentemente esta foi a melhor solução, e desde sempre a preconizada pela Câmara”, garantindo ao REGIÃO que “as obras serão retomadas no espaço de duas semanas”. Por seu lado, o vereador Rogério Raimundo, da CDU, admite que a solução encontrada permite “desbloquear as duas situações sem custos maiores para o município, que não sejam os atrasos decorrentes da entrada em obra de um novo empreiteiro”. Daniel Adrião, vereador eleito pelo PS, que também viabilizou a solução encontrada, que apelida de “mal menor”, não poupa críticas à escolha inicial da autarquia, sublinhando que “em sede de concurso deveria ter sido efectuada uma análise rigorosa à saúde financeira da empresa, o que permitiria concluir que ela não se encontrava em condições de assumir este encargo”. “Provavelmente a pressa de cumprir calendários eleitorais levou a que fosse feita essa adjudicação desse modo”, salienta Adrião, que espera agora que “as obras recomecem rapidamente, uma vez que já estão paradas há tempo demais, com prejuízos e transtornos para a população”.Trinta e três anos de históriaA Construções J.J.R. & Filhos, S.A. com sede em Santa Catarina da Serra, Leiria, tem a sua génese 1973, altura em que José Jesus Rodrigues e Clementina Carreira dos Santos fundaram a empresa em nome individual – José Jesus Rodrigues. Os primeiros anos de actividade da empresa José Jesus Rodrigues foram dedicados à movimentação de terras em surribas e em construção de pequenas barragens de terra, tendo anos mais tarde alargado o seu âmbito de acção à construção e conservação de rodovias. Em 1989, José Jesus Rodrigues conjuntamente com os seus quatro filhos fundam a empresa – Construções J.J.R. & Filhos, Lda., sociedade por quotas, também vocacionada para a mesma área de actividade. Em Maio de 1999 as duas empresas iniciam um processo de fusão, com a Construções J.J.R. & Filhos, Lda. a adquirir uma maior capacidade técnica e financeira, de modo a melhorar a sua posição no meio empresarial das obras públicas e construção civil. Em 2000 a designação da empresa passou a Construções J.J.R. & Filhos, S.A., com capital social de 3,5 milhões de Euros, contando actualmente mais de 180 colaboradores e apresentando um volume de facturação de 20 milhões de euros.O que falta fazer na VCIOs trabalhos que estão por executar na VCI envolvem os maiores custos da construção daquela via, designadamente a construção de viadutos e taludes em zonas muito rochosas, sendo que o primeiro troço da variante, entre a Quinta da Roda e a nova rotunda junto à Escola Secundária D. Inês de Castro foi inaugurado em Agosto do ano passado, faltando concluir a parte entre aquela escola e o cruzamento de Monte de Bois, na freguesia do Bárrio, na EN 8, à saída para as Caldas da Rainha. Com um custo global de 4,9 milhões de euros – 50 por cento provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento de Estruturas Regionais (FEDER), 25 por cento suportados pelo Governo e os restantes 25 saem do orçamento camarário -, a VCI com 2,6 kms de extensão ficará dotada com quatro faixas de rodagem – duas em cada sentido -, um separador central de betão e iluminação em toda a extensão, possuindo três rotundas, uma no início, outra sensivelmente a meio, para acesso à nova Escola Básica e ao novo quartel da GNR, e a terceira em frente à entrada da escola D. Inês, para permitir o acesso aos moradores da Urbanização do Lameirão e à estrada que liga Alcobaça à Benedita. Em relação ao troço da Estrada Atlântica, as obras que estão por fazer são de designadas de “acabamentos”, estando por concluir cerca de 15 por cento dos trabalhos da empreitada adjudicada à João Cerejo dos Santos, que interrompeu as obras no final do ano passado.

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