Obras de ETAR de São Martinho do Porto poderão ser retomadas em breveConstrução da ETAR de São Martinho do Porto está parada Por dificuldades do empreiteiro a construção do equipamento encontra-se parada mas deverá ser retomada em AbrilCarlos BarrosoA fase final das obras de construção da mega Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de São Martinho do Porto estão paradas na sequência de dificuldades financeiras sentidas pela empresa João Cerejo dos Santos, a quem a dona da obra – a empresa Águas do Oeste – adjudicou a construção daquele equipamento. Com esta paragem, as calendarizações inicialmente previstas para a conclusão das obras, o período experimental de funcionamento e a efectiva entrada em funcionamento da ETAR, sofrerão atrasos, mas ainda assim, a empresa Águas do Oeste, aponta para um recomeço dos trabalhos já no próximo mês de Abril, seguindo-se em Maio o período experimental do equipamento.
A solução encontrada pela Águas do Oeste, passou pela “criação de condições para que outra empresa consorciada possa concluir a empreitada”, tarefa que o REGIÃO apurou, estará a cargo da empresa JOCA, de Badajoz, que inicialmente venceu o concurso de empreitada tendo posteriormente contratado o seu desenvolvimento no terreno com a João Cerejo dos Santos.Abílio Luís, presidente da Junta de Freguesia de Salir do Porto, no concelho de Caldas da Rainha – que se mostrou disponível para falar do assunto, ao contrário do seu homólogo de São Martinho do Porto, Manuel Pereira, que remeteu a prestação de esclarecimentos para a Câmara Municipal de Alcobaça -, afirmou ao REGIÃO que a despoluição “é a rainha das obras”, salientando que “na ETAR de São Martinho do Porto faltarão apenas 15 dias para estar tudo concluído e entrarem em testes, os quais demoram em média pelo menos sempre um mês”. Apesar de moderadamente optimista, Abílio Luís não sabe precisar se “em Junho ou Julho teremos a nova ETAR a funcionar”, mostrando-se “preocupado”, uma vez que “a velha ETAR tem estado a funcionar, mas não é suficiente para tratar durante o período do Verão dos efluentes domésticos de toda esta zona”. Além desta preocupação, o autarca de Salir do Porto, anseia pela resolução do problema do tratamento dos efluentes das suiniculturas. “Um objectivo que também está contemplado nas funções da nova ETAR, mas que será desenvolvido numa segunda fase, com a construção de outros tanques de retenção” acrescentou, Abílio Luís.O Sistema de Abastecimento de Água e Saneamento do Oeste – 1º Grupo de Projectos de Águas Residuais, no campo da despoluição da Bacia Hidrográfica da Baía de São Martinho do Porto, tem um custo total de 14.907.565 euros, contado com uma comparticipação financeira comunitária de 12.671.480 euros.
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